Imagine resolver uma das questões mais delicadas da vida — o reconhecimento de paternidade — sem burocracia interminável. Pois é, São Paulo está virando o jogo. A Defensoria Pública, junto com o PoupAtempo, criou um mutirão que tá fazendo história. E olha que tem até versão digital, pra quem não quer (ou não pode) enfrentar filas.
Direito sem drama
Não é segredo que muita gente sofre com a falta do nome do pai na certidão. Dificuldades emocionais, burocráticas, financeiras... Mas agora, a Defensoria Pública de SP resolveu cortar o mal pela raiz. Com um mutirão presencial e um serviço digital que funciona feito relógio, o processo ficou tão simples quanto deveria ser desde sempre.
"A gente sabe que cada caso é uma vida", diz um dos defensores envolvidos. E os números não mentem: só no primeiro dia, dezenas de famílias saíram com a papelada em dia. Sem contar os que resolveram tudo online, no conforto de casa.
Como funciona?
- Presencial: Basta comparecer aos locais indicados com documentos básicos. A equipe da Defensoria cuida de tudo — e rápido.
- Digital: Pelo site do PoupAtempo, o processo é 100% online. Scanear os documentos, preencher o formulário e pronto. Nem precisa calçar o sapato.
Ah, e tem um detalhe que faz diferença: os casos mais complexos, onde o suposto pai nega a paternidade, também estão sendo atendidos. Exames de DNA? Inclusos no pacote. Parece milagre, mas é só eficiência mesmo.
Por que isso importa?
Além do óbvio — garantir direitos básicos como herança e pensão —, o reconhecimento de paternidade mexe com algo mais profundo. "É sobre identidade", comenta uma mãe que esperou anos por isso. "Meu filho finalmente vai se sentir completo."
E não é só discurso bonito. Psicólogos reforçam que a ausência do nome paterno na certidão pode causar danos emocionais sérios. Sem falar nos perrengues práticos, como dificuldade pra matricular em escola ou acessar benefícios sociais.
O mutirão continua rolando em vários pontos da capital paulista. Quem perdeu o início ainda pode participar — a Defensoria garante que ninguém vai ficar de fora por falta de vaga. E pra quem tá longe de SP, a versão digital tá aí pra quebrar barreiras geográficas.
No fim das contas, o que era um problema crônico virou caso de solução. E rápido. Como deveria ser desde sempre, né?
