
Um homem acusado de praticar atos homofóbicos contra um casal de mulheres em um supermercado de Minas Gerais foi proibido pela Justiça de se aproximar das vítimas. O caso, que ocorreu na última semana, gerou revolta nas redes sociais e levantou debates sobre a luta contra a discriminação.
Segundo relatos, o agressor teria proferido ofensas e ameaças contra as duas mulheres, que estavam juntas no estabelecimento. O episódio foi registrado em vídeo por testemunhas e compartilhado amplamente, o que acelerou a ação das autoridades.
A decisão judicial determina que o acusado mantenha distância das vítimas e do local onde o crime ocorreu. Além disso, ele responde a um processo por injúria qualificada por preconceito, crime previsto no Código Penal brasileiro.
Repercussão e apoio
O caso ganhou destaque após a divulgação nas redes sociais, onde usuários manifestaram solidariedade ao casal e cobraram medidas efetivas contra a homofobia. Organizações de defesa dos direitos LGBT também se pronunciaram, destacando a importância da denúncia e da punição para casos de discriminação.
Especialistas em direitos humanos reforçam que ataques motivados por orientação sexual ou identidade de gênero devem ser combatidos com rigor, já que a homofobia foi reconhecida como crime pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2019.
"Ninguém deve ser agredido por quem ama. A Justiça precisa agir para coibir esse tipo de violência", comentou uma das vítimas em entrevista.