
Há nove dias, uma família de Santa Catarina vive um verdadeiro pesadelo. O corpo de sua mãe, uma idosa de 72 anos, permanece retido no Instituto Médico Legal (IML) devido à falta de documentação necessária para liberação. A situação, além de dolorosa, expõe as falhas do sistema burocrático brasileiro.
"Só queremos dar um velório digno para nossa mãe", desabafa um dos filhos, que preferiu não se identificar. Segundo ele, a família já percorreu diversos órgãos públicos tentando resolver o problema, mas esbarra na lentidão e na falta de comunicação entre as instituições.
O que está faltando?
De acordo com fontes próximas ao caso, a certidão de óbito ainda não foi emitida devido à pendências na documentação da falecida. A família alega que todos os documentos solicitados já foram entregues, mas o processo parece estar travado em alguma etapa administrativa.
Impacto emocional
Psicólogos alertam que situações como essa podem agravar o luto familiar. "Quando não há um fechamento adequado, o processo de elaboração da perda fica comprometido", explica a especialista em tanatologia Maria Fernanda Souza.
O que diz a lei?
A legislação brasileira estabelece prazos máximos para a liberação de corpos, mas na prática, muitos casos enfrentam demora devido a:
- Falta de padronização nos procedimentos
- Problemas de comunicação entre órgãos
- Excesso de burocracia
O caso chamou atenção nas redes sociais, onde muitos usuários relatam experiências semelhantes. "É inaceitável que famílias passem por isso em seu momento de maior dor", comentou uma internauta.