Tragédia em Poá: Família Desenterra Túmulo e Encontra Caixão Vazio em Busca de Parente
Família acha caixão vazio ao desenterrar parente em Poá

Imagine abrir um túmulo esperando encontrar paz e closure, e deparar-se com o nada. Foi exactamente esse o pesadelo que atingiu uma família de Mogi das Cruzes nesta semana. Eles autorizaram a exumação do corpo de Maria de Fátima da Silva, enterrada há quatro anos no Cemitério da Água Branca, em Poá, e… surpresa das surpresas: o caixão estava vazio. Sim, vazio.

Nada. Nenhum vestígio, nenhum resto mortal, apenas a terra e o silêncio. A pergunta que não quer calar: para onde foram os restos de Dona Maria? Terão sido transferidos, misturados, ou simplesmente desapareceram? A família, claro, está desolada. E desconfiada.

O desespero é palpável. E não é para menos. Eles queriam trasladar os restos mortais para um jazigo perpétuo, um acto de carinho e respeito, e deparam-se com este cenário de horror. A administração do cemitério, pressionada, alega que tudo foi feito conforme os protocolos – mas, convenhamos, um caixão não some sozinho, não é?

Uma Busca Contra o Tempo

Agora, a família corre contra o tempo. Eles suspeitam que os ossos possam ter sido colocados numa vala comum, misturados com outros despojos. Uma perspectiva aterradora. Imagina a dor de não poder velar dignamente quem se ama? O caso já está nas mãos da Justiça, e a Promotoria de Poá abriu um inquérito para apurar a verdade. Algo tem de ser feito.

Este tipo de situação – francamente – levanta questões profundas sobre a gestão dos nossos cemitérios. Onde está o respeito pelos que partiram? E pelas famílias que ficam? É um direito básico, um direito humano, saber onde repousam os entes queridos.

Enquanto a investigação corre, a família aguarda. Aguarda respostas, aguarda justiça, aguarda um milagre que lhes devolva, pelo menos, a possibilidade de um adeus digno. A dor da perda já era grande. Agora, soma-se a angústia do desconhecido.