Ex-Panicat é condenada a indenizar funcionária em Campinas após xingamentos em loja de conveniência
Ex-Panicat condenada a pagar R$ 10 mil por xingamentos

Numa daquelas cenas que ninguém gostaria de presenciar — muito menos protagonizar —, uma ex-dançarina do programa Pânico na TV acabou encrencada até o pescoço com a Justiça. E olha que a história rola desde 2022, mas só agora chegou a um veredito. A coisa aconteceu numa loja de conveniência em Campinas, interior de São Paulo, e rendeu uma baita dor de cabeça para todos os envolvidos.

Segundo consta nos autos do processo, a ex-panicat, cujo nome a gente evita mencionar por uma questão ética, teria partido para a agressão verbal contra uma funcionária do estabelecimento. Xingamentos, humilhação pública, o pacote completo de quem perde totalmente a linha. Detalhe: tudo porque a atendente — cumprindo apenas o seu trabalho — pediu para que a cliente aguardasse um minuto enquanto resolvia outra demanda.

Pois é. Às vezes, um simples instante de espera vira o estopim de uma tempestade. E não foi diferente.

Repercussão judicial: a conta chegou

A funcionária, que obviamente não engoliu a desfeita, decidiu levar o caso à Justiça. E não é que a 2ª Vara Cível de Campinas deu razão a ela? Pois é. A sentença saiu: R$ 10 mil de indenização por danos morais. Uma bela quantia, convenhamos — e um alerta para quem acha que pode descontar frustrações em quem está apenas trabalhando.

O juiz responsável pelo caso deixou claro: não há direito que justifique tratamento grosseiro, desrespeitoso ou humilhante. “Ninguém é obrigado a suportar ofensas no ambiente de trabalho”, destacou na decisão. E faz sentido, né? Imagina você no seu emprego, tentando fazer o seu melhor, e do nada leva uma sequência de impropérios. Inaceitável.

E daí? Lição pra todo mundo

Casos assim, embora pareçam isolados, servem de termômetro para um problema maior: a forma como tratamos — ou maltratamos — quem presta serviços. Seja no balcão de uma padaria, no caixa do supermercado ou no telefone do SAC, todo mundo merece respeito. E a Justiça, vez ou outra, precisa lembrar alguns desavisados disso.

Pensando bem, até que R$ 10 mil parece pouco perto do constrangimento causado. Mas é um começo. Um recado. Um “melhor repensar suas atitudes” judicialmente validado.

E aí, será que a lição foi aprendida?