
Não é só sobre lucro, nunca foi. Essa foi a vibe que dominou o painel do SC Que Dá Certo em Jaraguá do Sul - e cara, que conversa necessária!
Enquanto muitos ainda acham que negócio é só número no extrato, as empresas que realmente se destacam hoje entendem uma coisa básica: gente compra de gente, e pessoas se conectam com propósitos que fazem sentido. Não é modinha, é sobre sobrevivência no mercado.
O que realmente importa?
O debate mostrou algo fascinante: empresas que sabem porquê existem além de o que vendem criam laços muito mais fortes com clientes e colaboradores. É como a diferença entre vender uma parafusadeira e vender a capacidade de construir sonhos - dramático? Talvez, mas funciona.
E não é conversa de coach não. Os números tão aí: negócios com propósito claro são mais resilientes nas crises, retêm talentos com mais facilidade e, pasmem, lucram mais no longo prazo. Quem diria que fazer o certo pode ser tão bom pros negócios?
Jaraguá do Sul como palco
Nada coincidência o evento rolar justo aqui. A cidade virou um case interessante de como empreendedorismo com alma pode transformar uma comunidade inteira. As empresas locais tão entendendo que sucesso real vai além do faturamento mensal.
Um dos participantes resumiu bem: "Quando seu trabalho significa algo, segunda-feira para de ser um tormento e vira oportunidade". Profundo? Sim, mas faz todo sentido na prática.
E os desafios?
Claro que não é um mar de rosas. Manter o propósito autêntico quando a conta tá no vermelho exige convicção de aço. A tentação de cortar cantos "só dessa vez" é real, mas as empresas que resistem a isso colhem frutos doces depois.
Outro ponto crucial: propósito não pode ser só discurso bonito no site. Ou é praticado no dia a dia ou vira piada entre os funcionários - e aí já era, perdeu a credibilidade toda.
No final das contas, o evento em Jaraguá deixou claro que Santa Catarina tá entendendo algo essencial: os melhores negócios são aqueles que resolvem problemas reais das pessoas, não os que apenas vendem produtos. Simples assim, mas revolucionário.