Cresci e Perdi Adquire: Como a Marca Superou Seus Próprios Limites e Chegou ao E-commerce
Cresci e Perdi expande: do marketplace ao e-commerce

Parece que foi ontem, mas já faz uma década. Uma marca nascida no calor do Nordeste, mais precisamente no Ceará, que começou com uma ideia simples: roupas infantis que acompanham o crescimento das crianças. O nome já diz tudo - Cresci e Perdi - e carrega aquela verdade que toda mãe conhece bem.

Mas eis que o sucesso traz seus próprios desafios. Às vezes, crescer demais pode ser um problema - e que problema bom, diga-se de passagem!

Quando o sucesso aperta

Imagine só: a marca estava presente em marketplaces como Magalu, Amazon e Shopee, mas sentia-se... limitada. Como usar um uniforme escolar que ficou pequeno depois das férias. A sensação era de que faltava espaço para respirar, para mostrar toda a personalidade da marca.

"Estávamos engessados", confessa um dos responsáveis, num tom que misturava alívio e empolgação. Os marketplaces eram como casas alugadas - práticas, sim, mas nunca totalmente suas.

A virada digital

Então veio a pandemia. Aquele momento que mudou tudo para todo mundo. E para o Cresci e Perdi não foi diferente. Foi quando perceberam: "ou a gente mergulha de cabeça no digital, ou vamos ficar para trás".

E mergulharam mesmo. Criaram uma loja virtual própria, investiram pesado em marketing digital, e o resultado? Bom, os números falam por si:

  • Faturamento multiplicado por 5 em apenas dois anos
  • Presença consolidada em todo o território nacional
  • Mais de 100 mil peças vendidas anualmente

Não é pouco, não. Principalmente quando se considera que tudo começou praticamente do zero.

O segredo do sucesso?

Ah, se fosse fácil... Mas a verdade é que não existe fórmula mágica. Existe trabalho duro e uma pitada de ousadia. A marca apostou no que chama carinhosamente de "moda afetiva" - roupas que contam histórias, que acompanham momentos especiais.

E o timing? Perfeito. Com mais pessoas comprando online pós-pandemia, o Cresci e Perdi chegou na hora certa, com o produto certo. Como diz o ditado, sorte é quando a preparação encontra a oportunidade.

Mas não pense que foi só abrir a lojinha virtual e esperar os clientes chegarem. Teve muito teste, muito ajuste, muitos "vamos tentar de outro jeito". A jornada do consumidor foi mapeada com cuidado quase artesanal.

E os marketplaces?

Calma, não foram abandonados! Continuam lá, firmes e fortes. A diferença é que agora a marca tem sua própria casa também. É como ter um apartamento alugado e uma casa própria - cada um com sua vantagem.

O e-commerce próprio deu à marca algo precioso: autonomia. Autonomia para criar experiências únicas, para conversar diretamente com seus clientes, para testar novas ideias sem precisar pedir permissão.

E o futuro? Bem, os planos são ambiciosos. Expansão para o varejo físico (sim, físico mesmo!), lojas próprias, franquias... Parece que o Cresci e Perdi realmente cresceu, mas desta vez não perdeu - ganhou.

Quem diria que uma marca cearense, com um nome tão peculiar, se tornaria caso de estudo em transformação digital? A vida prega essas surpresas - e que surpresas maravilhosas!