Amazonas em Alta: Mais de 34 Mil Novos MEIs em 2025 Mostram Força do Empreendedorismo Local
Amazonas: 34 mil novos MEIs em 2025 impulsionam economia

Parece que o espírito empreendedor do amazonense está mesmo afiado neste 2025. Os números não mentem: impressionantes 34.373 novos MEIs decidiram oficializar seus negócios no estado só nos primeiros nove meses do ano. É gente que não esperou a crise passar — criou sua própria oportunidade.

E olha que o crescimento é consistente! Comparado com o mesmo período do ano passado, foram 1.956 microempreendedores a mais batendo na porta. Um aumento de 6% que, convenhamos, não é nada desprezível.

O Que Está Por Trás Desse Fenômeno?

Conversando com quem entende do riscado, percebe-se um padrão interessante. Muita gente que perdeu o emprego formal durante a pandemia descobriu, meio que por acaso, um talento que nem sabia que tinha. A dona de casa que fazia bolos só para a família, o marceneiro que fazia uns consertos nos fins de semana — todos perceberam que aquilo poderia virar, quem diria, uma fonte de renda de verdade.

"A gente vê uma mudança de mentalidade acontecendo", comenta um especialista do Sebrae que prefere não se identificar. "O amazonense sempre foi criativo, mas agora está perdendo o medo de formalizar."

Os Números Que Impressionam

  • Janeiro a setembro de 2025: 34.373 novos MEIs
  • Comparativo com 2024: aumento de 6% (1.956 negócios a mais)
  • Total no estado: mais de 340 mil microempreendedores individuais ativos

Mas não é só estatística fria. Por trás de cada um desses números tem uma história real — como a da Maria, que depois de 20 anos como empregada doméstica resolveu abrir seu próprio salão de beleza no bairro. "Dá medo, claro que dá", ela admite. "Mas pelo menos agora o suor é pelo meu sonho."

O Perfil do Novo Empreendedor

O que mais chama atenção é a diversidade. Tem de tudo um pouco: jovens saindo da faculdade sem perspectiva de emprego, pessoas na meia-idade se reinventando, aposentados buscando uma renda extra. É uma mistura que reflete bem a cara do Amazonas atual.

E os setores? Bem variados também. Desde o tradicional comércio e serviços até áreas mais nichadas como artesanato com produtos da floresta e comida regional com cara gourmet. A criatividade, parece, não tem limites.

O caminho, claro, não é nenhum mar de rosas. A burocracia ainda assusta, o acesso a crédito é complicado e a concorrência é ferrenha. Mas o que impressiona é a resiliência desses novos empresários — uma qualidade que, convenhamos, o povo daqui já nasce sabendo.

Restam apenas três meses para fechar o ano, e a expectativa é que essa tendência continue forte. Quem sabe não batemos recorde? Uma coisa é certa: o Amazonas está mostrando que, quando o assunto é empreender, o povo daqui não fica para trás.