
Em resposta a protestos realizados por funcionários terceirizados, a Petrobras anunciou nesta semana o compromisso de regularizar os pagamentos atrasados. Os trabalhadores, que atuam em Macaé, no interior do Rio de Janeiro, haviam paralisado suas atividades para exigir o cumprimento de seus direitos.
Segundo fontes próximas ao caso, a empresa reconheceu a dívida e estabeleceu um cronograma para quitar os valores devidos. A decisão foi tomada após reuniões entre representantes dos trabalhadores, sindicatos e a direção da Petrobras.
Contexto do protesto
Os terceirizados alegavam atrasos salariais que se arrastavam há meses, além da falta de benefícios básicos. A situação chegou a um ponto crítico quando grupos começaram a bloquear acessos a unidades operacionais da estatal.
"Estamos falando de profissionais essenciais para a operação diária da Petrobras. Eles não podiam continuar sendo tratados como cidadãos de segunda classe", declarou um líder sindical que preferiu não se identificar.
Impactos operacionais
Os protestos chegaram a causar:
- Redução na produção de algumas unidades
- Atrasos no cronograma de manutenções
- Tensão no relacionamento entre empresa e contratadas
Agora, com o acordo firmado, espera-se a normalização gradual das atividades. A Petrobras não divulgou prazos específicos para os pagamentos, mas garantiu que está trabalhando para resolver a situação o mais rápido possível.