
Nada de ônibus escolares nas ruas de Santa Isabel nesta segunda-feira (11). Os motoristas e monitores — aqueles profissionais essenciais que você nem sempre vê, mas que garantem que as crianças cheguem seguras às aulas — cruzaram os braços depois de meses tentando negociar com a prefeitura. E olha, a situação tá feia.
O que tá pegando? Segundo o sindicato, três pontos principais:
- Salários que não acompanham a inflação há anos (e a gente sabe como o custo de vida disparou)
- Vale-refeição cortado sem aviso prévio — como esperam que trabalhem sem se alimentar direito?
- Falta de diálogo da administração municipal, que insiste em promessas vagas
E as crianças?
Pois é. Enquanto os adultos se digladiam, quem se ferra são os estudantes. Muitos pais, especialmente nas zonas rurais, dependem desse serviço. "Meu filho tem que percorrer 8 km a pé se o ônibus não vier", desabafa uma mãe que preferiu não se identificar.
A prefeitura, por sua vez, soltou uma nota genérica dizendo que "estuda medidas" — aquela velha lenga-lenga burocrática que ninguém aguenta mais ouvir. Enquanto isso, os trabalhadores juram que só voltam com propostas concretas.
Será que vão esperar as crianças começarem a faltar às aulas para tomarem uma atitude? O jeito é acompanhar os desdobramentos...