
E aí, o que esperar quando um ex-presidente resolve cutucar a maior autoridade monetária do mundo? Pois é, Donald Trump — aquele mesmo — acaba de anunciar a demissão de Lisa Cook do Federal Reserve. Algo que, convenhamos, não chega a ser exatamente uma surpresa, mas que dá o que falar.
Trump, que nunca foi de guardar opiniões no bolso, criticou publicamente as decisões de Cook. Para ele, a diretora teria sido — como diria? — "excessivamente cautelosa" na condução da política monetária em um momento de tanta pressão inflacionária. E cá entre nós, cautela é uma palavra que raramente aparece no vocabulário do ex-presidente.
Mas quem é Lisa Cook, afinal?
Economista respeitada, PhD pelo Harvard e com passagem pela Casa Branca, Lisa Cook não é qualquer uma no jogo financeiro. Sua nomeação em 2022 já havia sido histórica — ela foi a primeira mulher negra a assumir um cargo de diretoria no Fed. Mas parece que, no tabuleiro de xadrez da política trumpista, peças mudam de lugar rápido demais.
O anúncio foi feito através de um daqueles comunicados típicos de Trump: direto, sem rodeios e, claro, postado nas redes sociais. Algo como: "Lisa Cook não representa os interesses do crescimento americano". Nada muito sutil, como era de se esperar.
E agora, o que vem por aí?
Bom, a demissão de uma figura chave como Cook não é algo que o mercado digira de um dia para o outro. Especialistas já especulam que a saída pode sinalizar uma guinada em direção a políticas monetárias mais agressivas — algo que Trump sempre defendeu abertamente.
Não vamos esquecer, claro, que estamos em ano eleitoral nos EUA. E como todo mundo sabe, quando a política e a economia se misturam, o resultado pode ser… bem, imprevisível.
O certo é que os olhos do mundo financeiro estarão colados no Fed nas próximas semanas. Será que a saída de Cook abre espaço para uma guinada hawkish? Ou será apenas mais uma jogada política de um ex-presidente que adora manter todos em alerta?
Uma coisa é certa: quando Trump resolve falar, o mercado — e o mundo — para para ouvir.