Trump Escalada Tensão com FED: Ameaça Demitir Lisa Cook em Disputa Sem Precedentes
Trump ameaça demitir Lisa Cook do FED em disputa por juros

Numa guinada que deixou Wall Street de cabelos em pé, Donald Trump voltou a atacar o Federal Reserve com uma ferocidade que nem seus críticos mais ferrenhos antecipavam. Dessa vez, o alvo tem nome e sobrenome: Lisa Cook, uma das mentes mais brilhantes do banco central americano.

Numa daquelas entrevistas bombásticas que só ele sabe dar, Trump não poupou palavras. Disse, com todas as letras, que se voltar à Casa Branca vai exonerar sumariamente a economista – algo que, diga-se de passagem, beira o inédito na história recente dos EUA.

O Cerne da Controvérsia

O que motivou tamanha fúria? A política de juros altos, que vem sendo mantida com unhas e dentes pelo FED para domar a inflação. Trump, como sempre, defende que taxas elevadas estrangulam o crescimento e prejudicam… adivinhem só? Os negócios.

Não é de hoje que ele briga com o banco central. Mas ameaçar demissão específica de um membro? Isso é terra totalmente desconhecida – e perigosa.

Quem é Lisa Cook, Afinal?

Pouca gente fora do meio econômico conhece sua trajetória. Mas a moça é peso pesado. Foi a primeira mulher negra a ocupar uma vaga no Board of Governors do FED. Sua expertise em mercados emergentes e recuperação econômica é reconhecida mundialmente.

Demiti-la por divergências políticas? Muitos analistas veem isso como um perigoso precedente de politicagem num órgão que deveria ser técnico e independente.

As Implicações Práticas

O que isso significa na prática? Instabilidade. Muita instabilidade. Mercados odeiam incerteza, e a possibilidade de um presidente interferir diretamente no comando da política monetária é… bem, assustadora.

  • Autonomia do FED sob ameaça
  • Risco de politização das taxas de juros
  • Sinal negativo para investidores internacionais

Não à toa, o dólar já deu sinais de nervosismo. E olha que as eleições são só daqui a alguns meses.

Um Eco do Passado

Quem acompanha o noticiário político lembra das rusgas anteriores entre Trump e Jerome Powell, chairman do FED. Mas isso aqui é diferente. É pessoal. Direcionado. E soa como uma retaliação pura e simples.

Será que o ex-presidente subestima o estrago institucional que uma medida dessas pode causar? Ou será que, para ele, o message é mais importante que o medium?

Uma coisa é certa: o tabu da independência do Federal Reserve nunca esteve tão frágil. E o mundo econômico está observando, com apreensão genuína, cada novo capítulo dessa novela.