Haddad Desmonta Ofensiva dos EUA: 'Brasil Não Será Quintal de Ninguém' em Disputa Comercial
Haddad a EUA: Brasil não será quintal de ninguém

O clima entre Brasília e Washington aqueceu de repente, e não foi por causa do calor tropical. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, soltou o verbo nesta sexta-feira (23) e deu uma resposta à altura—e com bastante contundência—às críticas que vieram de além-fronteiras.

O estopim? Um relatório do governo dos Estados Unidos que, pasmem, classificou as políticas industriais do Brasil como… “prejudiciais”. Sim, você leu direito. A potência do Norte resolveu apontar o dedo para as estratégias econômicas brasileiras.

Haddad não perdeu tempo. Num tom firme, quase desconcertante, ele disparou: “O Brasil não será quintal de ninguém”. A frase, curta e grossa, ecoou como um lembrete potente—uma reafirmação clara de que o país não aceitará lições ou interferências em suas decisões soberanas.

Mas o que está por trás dessa rusga?

Parece que os Estados Unidos resolveram mirar suas baterias em programas brasileiros de incentivo à indústria nacional. Programas esses que, diga-se de passagem, foram criados justamente para fomentar o desenvolvimento econômico interno—algo que todo país faz, ou deveria fazer.

Haddad foi além e não hesitou em chamar a manobra norte-americana pelo que, na sua visão, realmente é: uma tentativa de “livrar a cara dos golpistas”. Sim, a expressão é forte—mas reflete o incômodo de um governo que se sente injustiçado por críticas que considera hipócritas.

Numa análise mais afiada, o ministro sugeriu que a investida dos EUA tem um sabor amargo de disputa geopolítica. Não se trata apenas de trade ou de barreiras comerciais—mas de uma jogada para desviar atenções e maquiar interesses escusos.

E o Brasil? Como fica?

O recado foi dado, e não poderia ser mais claro: o país não recuará. A postura do governo Lula, articulada por Haddad, é de defesa intransigente da autonomia brasileira. Não há espaço para retrocessos ou submissões.

Num momento em que o mundo vive tantas incertezas—guerras, inflação, crises energéticas—, a última coisa que o Brasil precisa é de mais pressão externa. Mas, pelo visto, está pronto para enfrentá-la.

E aí, será que os americanos esperavam por uma reação tão vigorosa? Difícil dizer. Mas uma coisa é certa: Haddad não veio para brincar em serviço. E o Brasil, muito menos.