
O secretário do Tesouro Nacional, Gabriel Galipolo, voltou a criticar publicamente a decisão do governo de aumentar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Em declarações recentes, Galipolo afirmou que a medida pode ter efeitos negativos na economia brasileira, especialmente em um momento de recuperação pós-pandemia.
"O aumento do IOF é um tiro no pé", disse Galipolo, destacando que a medida pode desestimular investimentos e prejudicar o consumo. Ele também questionou a falta de diálogo com o setor privado antes da implementação da decisão.
Impacto no bolso do consumidor
O IOF incide sobre operações de crédito, câmbio e seguros, entre outras. Com o aumento, os brasileiros podem sentir no bolso:
- Taxas mais altas em empréstimos e financiamentos;
- Encargos adicionais em compras no exterior com cartão de crédito;
- Custos elevados em contratos de seguro.
Reação do mercado
Analistas econômicos já sinalizam preocupação com a medida. "O timing não poderia ser pior", comentou um especialista, referindo-se ao cenário de inflação e juros altos. O mercado financeiro também reagiu com cautela, com quedas em alguns índices após o anúncio.
Enquanto isso, o governo defende a decisão, alegando necessidade de ajuste fiscal. No entanto, a falta de transparência no processo tem sido alvo de críticas até mesmo dentro da base aliada.