
Parece que ontem, mas foram apenas noventa dias. A Nekt, aquela fintech que está dando o que falar no mercado de crédito para microempreendedores, acaba de repetir a dose: captou uma nova rodada de investimentos que, diga-se de passagem, não foi nada modesta.
O que me faz pensar: será que estamos diante de um novo unicórnio brasileiro em formação? Os números sugerem que sim.
Velocidade de startup escaldante
Três meses. Esse foi todo o tempo que separou uma rodada da outra. No mundo das startups, onde tudo acontece na velocidade da luz, até isso é considerado rápido demais. A Rods Capital, que já havia liderado o aporte anterior, não pensou duas vezes e voltou à carga.
O valor? Bem, oficialmente não foi divulgado — aquela velha história de "termos confidenciais". Mas os bastidores sussurram números que fariam qualquer empreendedor sorrir de orelha a orelha.
O segredo do sucesso?
Parece óbvio, mas não é. Enquanto muitos reclamam que o crédito no Brasil é caro e difícil, a Nekt simplesmente decidiu resolver o problema na prática. E olha, estão conseguindo.
Seu modelo? Uma plataforma digital que conecta microempreendedores individuais a linhas de crédito com taxas que não assustam. Simples assim. Ou não tão simples, porque executar essa ideia exige tecnologia de ponta e — pasmem — bom senso.
- Crescimento de 30% ao mês
- Mais de 5 mil clientes atendidos
- Operações em todo território nacional
Números que, convenhamos, explicam por que os investidores não perderam tempo.
O que dizem os protagonistas
Raphael Lobo, um dos cofundadores, parece não se surpreender com o ritmo acelerado. "Quando você encontra uma dor real do mercado e oferece uma solução que realmente funciona, o crescimento vem naturalmente", comentou, com aquela tranquilidade de quem sabe que está no caminho certo.
Já Felipe Kessler, o outro fundador, destacou algo que muitos esquecem: "Nosso foco sempre foi o microempreendedor real, aquele que batalha todos os dias. Entender suas necessidades nos permitiu criar produtos que fazem sentido".
E fazem mesmo. A prova está no fato de que, em menos de um ano de operação, a startup já movimentou mais de R$ 10 milhões em crédito. Algo como conseguir escalar o Everest de salto alto — difícil, mas possível quando se sabe como.
Para onde vai o dinheiro?
- Expansão da base de clientes — porque mais empreendedores precisam conhecer a solução
- Desenvolvimento tecnológico — aprimorando ainda mais a plataforma
- Novos produtos — sim, tem mais por vir
O mercado de crédito para MEIs no Brasil é daqueles que dão frio na barriga — estimado em mais de R$ 50 bilhões. Um oceano azul que poucos navegam com competência.
Enquanto isso, a Nekt segue seu caminho, provando que inovação e resultado andam de mãos dadas quando a execução é impecável. E os investidores? Estão de olho. Muito de olho.