
Parece que chegou ao fim a linha de produção da Cervejaria Blondine. Aquela que um dia foi uma promissora empresa do ramo cervejeiro agora vê seus equipamentos sendo preparados para leilão. Triste, não? Mas é a realidade do mercado.
O que restou da falida cervejaria — e estamos falando de maquinário especializado, tanques de aço inoxidável e toda uma infraestrutura industrial — será leiloado no próximo dia 18. A informação me chegou através do Diário Oficial, que noticiou o leilão marcado para as 10h da manhã.
Do sonho à liquidação: o fim de uma era
Lembro quando a Blondine surgiu no mercado, cheia de ambições. Agora, o que vejo são seus equipamentos sendo catalogados para venda. A lista é extensa: desde esteiras transportadoras até sistemas completos de envase. Tudo deve ir para o melhor lance.
O leilão será conduzido pela empresa J. Dias Leiloeiro, especializada nesse tipo de transação. E olha, os valores partem de R$ 500 — uma pechincha para quem quer entrar no mercado cervejeiro sem investir fortunas em equipamentos novos.
O que está em jogo?
- Tanques de fermentação em aço inox — o coração de qualquer cervejaria
- Sistemas completos de refrigeração — essenciais para o controle de qualidade
- Máquinas de envase e rotulagem — a parte final do processo
- Balanças industriais e equipamentos de medição
- E muito mais equipamento especializado
É quase como montar uma cervejaria com peças de lego — tudo está lá, só precisa ser remontado por novas mãos.
Uma oportunidade em tempos difíceis
Enquanto uns choram, outros estendem as mãos. O leilão representa uma chance única para empreendedores do setor. Imagina conseguir equipamentos de primeira linha por fração do valor original? É como encontrar ouro no lixo — com o perdão da expressão um tanto cruel.
Os interessados podem conferir os lotes no endereço da Rua São Caetano, 235, no bairro São Cristóvão. A visitação técnica acontece nos dias 16 e 17, das 9h às 17h. Melhor não perder essa oportunidade.
O processo de falência que levou a este desfecho tramita na 1ª Vara de Falências e Recuperação Judicial — aquela mesma que fica no Foro Central de Porto Alegre. Tudo dentro da lei, como não poderia deixar de ser.
Resta saber quem herdará os equipamentos da extinta cervejaria. Será outro sonhador do ramo cervejeiro? Ou talvez alguém que queira dar novos rumos a essas máquinas? O leilão dirá.