Passado um mês desde o anúncio de redução nos preços das refinarias da Petrobras, muitos postos de combustível ainda resistem a repassar o desconto para os consumidores. O cenário gera frustração entre os motoristas, que esperavam uma queda significativa no valor abastecido.
Por que os postos não baixam os preços?
Especialistas apontam que diversos fatores contribuem para essa resistência:
- Estoque adquirido a preço mais alto: Muitos postos ainda estão vendendo gasolina comprada antes do corte da Petrobras.
- Margem de lucro reduzida: Com a alta dos custos operacionais, os postos buscam compensar em outras áreas.
- Demanda estável: A procura por combustível não caiu, reduzindo a pressão por redução imediata.
Impacto no bolso do consumidor
Enquanto os postos não repassam a redução, os brasileiros continuam pagando mais caro na bomba. Em algumas regiões, a diferença chega a R$ 0,30 por litro em relação ao que seria possível com o ajuste total.
Quando devemos ver a queda nos preços?
Analistas projetam que a redução completa deve ocorrer gradualmente nas próximas semanas, conforme os postos renovam seus estoques com o combustível mais barato. No entanto, a velocidade do ajuste varia conforme a região e a concorrência local.
