
O fantasma das guerras comerciais voltou a assombrar os mercados nesta quarta-feira — e como! Nem bem o sol raiou e lá estava o ex-presidente americano Donald Trump soltando fogos nos mercados globais com novas ameaças de tarifas pesadas contra a China.
Resultado? O dólar disparou feito foguete de São João, enquanto a Bolsa brasileira fez cara de paisagem e despencou mais rápido que bitcoin em dia de notícia ruim. Você já sabe: quando Trump abre a boca, o mercado vira um pandemônio.
O estrago nos números
Olha só essa loucura:
- Dólar comercial: subiu 1,3%, fechando a R$ 5,41 — maior patamar em três semanas
- Ibovespa: caiu 1,8%, ficando abaixo dos 120 mil pontos
- Futuros do S&P 500 em Nova York: recuaram 0,7%
Parece brincadeira, mas não é. Os investidores entraram em modo "fuja enquanto dá", lembrando dos traumas de 2018-2019, quando as tarifas de Trump derrubaram mercados mundo afora.
Por que isso importa para o Zé da padaria?
Ah, meu amigo, a conta sempre chega — e dessa vez pode vir em dobro. Com o dólar nas alturas:
- Tudo que vem de fora fica mais caro (e olha que já tá osso)
- Combustível sobe → frete sobe → comida sobe → sua conta no Zé Delivery também
- Viagem para Miami? Melhor repensar esse orçamento
E tem mais: se a briga comercial esquentar de vez, pode jogar água fria na recuperação global — justo quando a gente achou que ia sair da fossa.
E agora, José?
Os analistas tão divididos que parece torcida organizada em clássico:
Time "é blefe": Acham que Trump só tá fazendo barulho para campanha eleitoral. Afinal, ele adora um holofote — e sabe que essas ameaças rendem manchetes.
Time "seguramos as pontas": Acreditam que o risco é real e recomendam cautela. "Quando ele fala em 60% de tarifa, é melhor levar a sério", diz um economista que prefere não se identificar (medo de virar alvo, né?).
Enquanto isso, o mercado financeiro vive aquela indecisão de novela das nove: compra? vende? espera? Fica a dica: se você não é do ramo, melhor não se aventurar sozinho nesse tobogã.
Uma coisa é certa: com eleição americana chegando, prepare o estômago — porque essa montanha-russa tá longe de acabar.