
O Banco Central não está brincando em serviço. Diante do anúncio das novas tarifas impostas pelo governo Trump, a autoridade monetária brasileira soltou um alerta que fez muitos economistas coçarem a cabeça. Segundo relatório interno vazado (desses que circulam pelos corredores antes de virar nota oficial), os impactos podem ser mais profundos do que se imaginava.
Não é exagero dizer que certos setores vão sentir o baque — e como! Indústrias que dependem de exportação para os EUA, como a de aço e a automotiva, já estão recalculando a rota. O BC, sempre pé no chão, recomenda "postura de cautela", o que em bom português significa: segura a emoção, galera.
Onde dói mais
Quem acompanha o noticiário econômico sabe: quando os EUA espirram, o Brasil pega um resfriado forte. Desta vez, os setores mais expostos são:
- Agronegócio — aquele cafezinho nosso de cada dia pode ficar mais amargo
- Indústria automotiva — as montadoras já estão com dor de cabeça
- Siderurgia — o aço brasileiro pode perder competitividade
Curiosamente, enquanto alguns reclamam, outros veem oportunidade. "Toda crise traz possibilidades", filosofou um analista do mercado, enquanto tomava seu terceiro café da manhã. Será?
O BC na corda bamba
O Banco Central — aquela instituição que ninguém entende direito até precisar — está num dilema e tanto. De um lado, a pressão para manter a economia aquecida; de outro, o fantasma da inflação que não quer sair de cena. E agora, com essa bomba tarifária?
"Temos instrumentos para mitigar os efeitos", garantiu um técnico do BC, que preferiu não se identificar. Mas entre o discurso oficial e a realidade do chão de fábrica, a distância às vezes é grande demais.
Uma coisa é certa: os próximos meses prometem. Enquanto isso, o conselho do BC parece sensato — melhor não colocar todos os ovos na mesma cesta. Ou como diria minha avó: "quem tem cu, tem medo".