
Numa jogada que promete sacudir o tabuleiro geopolítico, Donald Trump — aquele mesmo que não sabe ficar longe dos holofotes — soltou mais uma de suas declarações bombásticas. Dessa vez, o alvo são países que, nas palavras dele, "não jogam limpo" com os Estados Unidos.
E não é brincadeira: o ex-presidente, que agora mira a Casa Branca novamente, promete taxar importsções em até 50% caso retorne ao poder. Um verdadeiro terremoto comercial que deixaria até os mais experientes economistas de cabelo em pé.
"Ou estão conosco, ou contra nós" — a lógica trumpiana
Numa daquelas entrevistas que só ele sabe dar — meio improvisada, meio calculada —, Trump deixou claro que não vai fazer cerimônia. "Tem países por aí que nos tratam feito trouxas", disparou, com aquela cara de quem acabou de chupar um limão. "Isso vai mudar."
Detalhe curioso: ele não nomeou os alvos específicos, mas todo mundo que acompanha geopolítica já está ligado no jogo. China, certamente. Talvez alguns parceiros comerciais da Europa que insistem em regulamentações ambientais chatas. Quem sabe até aliados tradicionais que ousaram discordar publicamente do Tio Sam.
E o Brasil nessa história?
Bom, aí é que tá. Lembra quando Bolsonaro e Trump eram melhores amigos? Pois é, parece que essa lua-de-mel pode esfriar rapidinho se a canetada tarifária sair do papel. Nosso agronegócio — que já sofre com os caprichos do clima — pode ter mais um problema pra lidar.
"Dependendo de como eles interpretarem 'boas relações', podemos estar na mira", comenta um economista que prefere não se identificar. Afinal, ninguém quer ser o próximo alvo de um tweet raivoso do magnata.
As possíveis consequências
- Guerra comercial 2.0: Países afetados certamente retaliariam, criando um efeito dominó perigoso
- Inflação global: Produtos importados ficariam mais caros — e quem paga a conta? O consumidor, claro
- Realinhamento geopolítico: Nações podem buscar novos parceiros, enfraquecendo a influência americana
Não à toa, os mercados já começam a ficar com a pulga atrás da orelha. "É receita pronta para desestabilização", resmunga um trader de Wall Street entre um gole de café e outro.
E você, acha que essa estratégia de "porrete comercial" pode realmente funcionar? Ou será mais uma daquelas promessas de campanha que evaporam no calor da realidade? Bom, pelo menos uma coisa é certa: o espetáculo trumpiano está de volta — e parece que vem com cenas ainda mais explosivas.