Taxação dos EUA vira trampolim: setores brasileiros ampliam mercados e fecham novos negócios
Taxação dos EUA impulsiona Brasil a buscar novos mercados

Quem diria, hein? Aquele anúncio pesado da Casa Branca, com tarifas de até 25% sobre uma porção de produtos brasileiros, parecia o início de uma tempestade perfeita. Mas, pasmem: em vez de apenas se lamentar, a galera do comércio exterior por aqui já botou o pé no acelerador e partiu pra diversificação.

Não é que a crise virou oportunidade? Acontece que muitos exportadores — espertos, diga-se — já vinham bolando planos B há tempos, justamente prevendo essas guinadas protecionistas. A tensão geopolítica não é de hoje, né? E essa turma não ficou parada.

Setores que estão se virando nos 30

O pessoal do calçado, por exemplo, sempre muito dependente do Tio Sam, tá fechando uns negócios da hora com a Ásia e a própria América do Sul. A coisa tá engrenando. No aço, a história se repete: olhares se voltam pra outros cantos do globo, e os contratos começam a pipocar.

E o suco de laranja, então? Nosso caldo de ouro! Apesar de o mercado americano ainda ser gigante, os produtores tão explorando com tudo a Europa e até a China, onde o suco tropical caiu no gosto. A receita é clara: não coloque todos os ovos na mesma cesta.

O pulo do gato foi perceber que ficar refém de um só comprador, por melhor que seja, é um risco que ninguém mais quer correr. A lição de casa, agora, é buscar mercados alternativos — e rápido.

E o governo nisso tudo?

Bom, a equipe econômica promete não ficar de braços cruzados. A estratégia é clara: intensificar as conversas diplomáticas e tentar abrir novas frentes de comércio. Mas, entre nós, a iniciativa privada não tá esperando o andamento da burocracia. A mão invisível do mercado, quando pressionada, mostra sua criatividade.

É aquela velha máxima do ‘faz o que tu podes, e o que não podes, aprende a poder’. E os empresários brasileiros, ao que parece, estão é podendo.