
Parece que o jogo virou para algumas gigantes internacionais. Aquelas mesmas empresas que abriram os cofres para apoiar a campanha de Donald Trump nos EUA agora podem levar um belo susto aqui no Brasil. A ironia? Suas próprias fábricas em solo brasileiro estão na mira das possíveis retaliações comerciais.
Não é novidade que o ex-presidente americano adora uma guerra comercial — lembra daquela enxurrada de tarifas que ele impôs quando estava no poder? Pois é, o Brasil sempre foi um dos alvos preferenciais. E agora, com a possibilidade de um novo mandato, o clima é de apreensão nos corredores das multinacionais.
Quem são os alvos?
Dá pra contar nos dedos de uma mão as empresas que mais doaram para a campanha de Trump e que têm operações por aqui:
- Montadoras de veículos que dominam o mercado brasileiro
- Gigantes do agronegócio com unidades de processamento
- Conglomerados industriais com fábricas espalhadas pelo país
O pior? Muitas dessas plantas são estratégicas — não dá pra simplesmente desligar e ir embora. Algumas estão aqui há décadas, empregando milhares de brasileiros.
O que está em jogo?
Se Trump voltar com a mesma cartilha protecionista, podemos ver:
- Aumento de tarifas para produtos brasileiros nos EUA
- Retaliações contra setores específicos onde essas multinacionais atuam
- Pressão sobre joint ventures e parcerias comerciais
E olha que nem estamos falando de cenário catastrófico ainda. Um analista que preferiu não se identificar me disse: "É como brincar com fogo perto do gasoduto — pode não dar em nada, mas se der..."
O Ministério da Economia já estaria de olho no caso, segundo fontes próximas. Mas convenhamos: quando o assunto é Trump, previsibilidade é o que não existe. O cara muda de ideia mais rápido que o preço do dólar.
Enquanto isso, nos escritórios corporativos, o clima é de "esperar para ver". Algumas empresas já estariam preparando planos B, outras apostam que o Brasil tem peso suficiente para evitar medidas mais drásticas. Vai saber...