Corrida contra o tempo: empresas aceleram envios aos EUA antes de tarifa extra e frete dispara
Empresas correm contra nova tarifa dos EUA e frete dispara

Parece filme de ação, mas é a realidade: as empresas brasileiras estão numa corrida maluca contra o relógio. O motivo? Um novo aumento de tarifas nos Estados Unidos que está prestes a entrar em vigor — e ninguém quer ficar com a batata quente na mão.

Os armazéns de logística viraram um formigueiro humano. "É caótico", confessa um gerente de exportação que prefere não se identificar. "A gente tá trabalhando no modo 'apaga incêndio' desde que o anúncio saiu."

Frete nas alturas

Enquanto isso, os preços dos fretes decolaram feito foguete. Algumas rotas aéreas registraram aumentos de até 40% em poucos dias. E olha que a temporada de alta demanda nem começou direito!

Os especialistas apontam três fatores que explicam essa tempestade perfeita:

  • A antecipação de envios por causa da nova tarifa
  • A redução da capacidade de carga nas aeronaves
  • O aumento do preço do combustível (aquele velho conhecido)

"É aquela história", comenta uma agente de cargas de São Paulo. "Quando todo mundo quer fugir ao mesmo tempo, a porta fica pequena."

Efeito dominó

O impacto já começa a aparecer em outros setores. Alguns exportadores menores estão reconsiderando seus planos — o frete caro comeu a margem de lucro. Outros tentam renegociar contratos às pressas.

E tem mais: os prazos de entrega estão ficando cada vez mais apertados. O que antes levava 3 dias agora pode demorar uma semana. "Tá difícil garantir espaço", diz um operador logístico. "Até container refrigerado tá virando artigo raro."

Enquanto isso, nos corredores das empresas, a pergunta que não quer calar: será que dá tempo de embarcar tudo antes do prazo fatal? O relógio não para...