
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, tá de olho mesmo no México, viu? E não é pouco. Nesta sexta-feira (23), ele recebeu o embaixador mexicano no Brasil, Pablo Monroy, pra uma conversa que promete render frutos — e dos bons.
O papo foi direto ao ponto: como destravar e ampliar o comércio entre os dois países, que já não é nenhuma migalha, mas poderia ser muito, muito maior. Alckmin, com aquela experiência de quem já viu de tudo na política, puxou a brasa pra sardinha dos biocombustíveis. O Brasil é um gigante nessa área, e o México tem um mercado energético faminto por alternativas sustentáveis. Parece uma combinação perfeita, não parece?
Vistos: O Calo Incomodando
Ah, e claro, não deu pra fugir do assunto que todo mundo que já tentou viajar a trabalho conhece: o inferno burocrático dos vistos. Monroy trouxe à tona a dificuldade que cidadãos mexicanos enfrentam pra conseguir entrar no Brasil. Alckmin não fez cara de paisagem — assumiu o problema e prometeu agilidade. Afinal, como fazer negócio se o empresário nem consegue entrar no país?
É sério, né? Imagina você fechar um acordo milionário por videochamada porque o visto não saiu. Coisa de doer a alma.
Números que Falam por Si
O comércio bilateral já é robusto, girando na casa dos US$ 10 bilhões. Mas olha só a disparidade: o Brasil exporta cerca de US$ 7,5 bi para os mexicanos, enquanto importa perto de US$ 2,5 bi. Tem espaço sobrando pra equilibrar essa balança, e os dois lados sabem disso.
Alckmin destacou que o México é nosso segundo maior parceiro na América Latina, ficando atrás apenas da Argentina. E com a recente retomada de diálogo com o presidente mexicano, Claudia Sheinbaum, o clima é de otimismo. Sheinbaum deve visitar o Brasil ainda este ano, e a expectativa é que fechemos acordos importantes.
O Que Esperar?
- Biocombustíveis: Cooperação técnica e comercial pra fazer esse setor decolar nos dois países.
- Facilitação de Vistos: Um processo mais ágil e menos doloroso para mexicanos virem ao Brasil.
- Comércio de Automóveis: Aumentar a troca de produtos industrializados, saindo das commodities.
No fim das contas, o recado que ficou é claro: Brasil e México estão prontos pra virar a chave. E com Alckmin tocando o assunto, parece que as coisas vão mesmo sair do papel. Finalmente.