Parece que o tabuleiro do comércio global acabou de ganhar uma jogada mestra — e o Brasil está de olho. Nesta quarta-feira (21), duas potências econômicas, Estados Unidos e União Europeia, assinaram um pacto que promete sacudir as correntes de exportação mundial. Não é todo dia que se vê algo assim, sabe?
O acordo, firmado em Bruxelas, basicamente desembaraça uma série de barreiras comerciais que há tempos emperravam o fluxo de produtos entre os dois blocos. Mas cá entre nós: o que realmente importa é como isso afeta nós, aqui do lado de cá do Atlântico.
Um Respiro para o Agronegócio — Mas Não Só
O setor agrícola brasileiro, claro, já está de orelha em pé. Com europeus e americanos facilitando a própria troca de mercadorias, soja, café e carne brasileira podem ganhar — ou perder — espaço. Depende do jogo. É como se duas pessoas decidissem dividir um bolo maior, mas aí a fatia de todo mundo muda de tamanho.
E não para por aí. Produtos industrializados, tecnologia e até serviços entraram na dança. A abertura de mercados é real, mas a competição também.
O Lado B da Moeda
Nem tudo são flores, claro. Alguns analistas já soltaram o verbo: temem que o acordo deixe países emergentes, como o Brasil, em desvantagem. Afinal, quando gigantes se aliam, o comércio pode se deslocar — e quem está fora da roda pode sobrar.
Mas também há quem veja luz. Com EUA e UE mais integrados, pode sobrar espaço para o Brasil ocupar mercados antes disputadíssimos. Quem viver, verá.
Uma coisa é certa: o jogo comercial global nunca foi estático. E desta vez, a movimentação foi das grandes. Fique de olho — porque coisa boa (ou complicada) pode estar por vir.
