
E aí, o mercado decidiu dar um show de contradições nesta segunda-feira! Enquanto uns setores decolavam feito foguete, outros pareciam ter esquecido o combustível em casa. Uma verdadeira montanha-russa para os investidores.
O Ibovespa, nosso termômetro principal da bolsa, registrava uma modesta alta de 0.16%, beirando os 127 mil pontos. Nada espetacular, mas considerando o cenário global… até que não tá ruim, sabe?
Varejo: O Grande Destaque Positivo
Caramba, o que aconteceu com as ações do varejo? Foi um verdadeiro surto coletivo de otimismo! Lojas Renner disparando incríveis 4.83%, seguida de perto pela Via, que subiu 3.67%. Até a Magazine Luiza, que anda tão maltratada ultimamente, deu uma respirada com alta de 2.11%.
Parece que o mercado finalmente acordou para o fato de que o brasileiro não para de consumir. Mesmo com a economia dando sinais contraditórios, o varejo mostra uma resiliência que beira o heroico. Quem diria, hein?
Bancos: O Lado Sombrio da Força
Já do outro lado do ringue… as instituições financeiras amargavam um dia cinzento. Itaú Unibanco caindo 0.90%, Bradesco recuando 0.68% e o Banco do Brasil — que ironia — despencando 1.35%.
É aquela velha história: quando sobe o varejo, os bancos tendem a patinar. Os analistas ficam com um pé atrás com a rentabilidade futura do setor, especialmente com possíveis mudanças na política de juros. E o mercado, como sempre, não perdoa.
Cenário Internacional: Ventos Contrários
Para completar o cocktail, os mercados externos não ajudaram muito. As bolsas europeias abriram em terreno negativo, seguindo o fraco desempenho das futuras dos índices norte-americanos.
E tem mais: os preços do petróleo recuavam fortemente, com Brent e WTI caindo mais de 1%. Até o minério de ferro, commodity tão importante para nós, registrava queda de 0.88% em Dalian.
Não fosse a resistência do varejo nacional, o dia poderia ter sido muito pior. Mas é assim mesmo — o mercado financeiro é cheio de surpresas. E hoje, a surpresa foi positiva (pelo menos para alguns).