Pois é, pessoal, a brincadeira ficou séria para as fintechs. A Receita Federal — aquela que a gente conhece bem — resolveu dar um puxão de orelhas no setor. E não foi pouco. A partir de agora, as empresas de tecnologia financeira terão que seguir as mesmas regras de transparência que os grandes bancos. Sim, você leu certo.
Nada mais daquela sensação de "setor desreguladinho", viu? A medida, publicada no Diário Oficial da União, basicamente iguala as obrigações. E olha, não é pouca coisa não.
O que muda na prática?
As fintechs passam a ser obrigadas a reportar automaticamente — e em tempo real — todas as movimentações financeiras suspeitas. Isso inclui desde operações acima de R$ 30 mil até qualquer transação que cheire esquisito, mesmo que o valor seja baixo.
- Comunicação de operações financeiras (COF): antes só bancos mandavam; agora elas também.
- Registro de movimentação titularidade (RMT): tudo registradinho, sem escape.
- Identificação de clientes: processo mais rígido, igualzinho ao do Itaú ou do Bradesco.
E não para por aí. Quem descumprir pode levar multa — e das pesadas, viu? A Receita não está para brincadeira.
E o que dizem as fintechs?
Bom, ainda não saiu um posicionamento oficial de todas, mas já rola um burburinho no mercado. Algumas reclamação de que a medida pode aumentar os custos operacionais e, claro, repassar isso para o consumidor. Outras, porém, veem com bons olhos — afinal, transparência nunca é demais, né?
Mas uma coisa é certa: o usuário final pode sentir diferença. Aquela agilidade toda no cadastro? Pode dar uma enxugada. Processos mais burocráticos, mais confirmações… mas, em troca, mais segurança.
E aí, o que esperar?
Pra ser sincero, acho que era questão de tempo. O setor de fintechs cresceu rápido demais — e regulamentação sempre chega depois. Agora, o que era um oásis de inovação sem muita amarra, vira praticamente um bancão digital. Pelo menos no que diz respeito à fiscalização.
Mas calma, nem tudo é notícia ruim. Maior transparência significa menos espaço para golpes, lavagem de dinheiro e esquemas obscuros. No fim, todo mundo ganha — menos quem quer fazer merchan em cima do descontrole, claro.
E você, o que acha? Medida necessária ou exagero regulatório? Manda seu palpite aí!
