O humor do mercado financeiro parece ter acordado de bom astral nesta quarta-feira (30). Logo após o anúncio do ex-presidente americano Donald Trump sobre exceções tarifárias que podem beneficiar o Brasil, o Ibovespa deu um salto digno de campeonato de parkour.
Não foi um aumento qualquer — a bolsa fechou em alta de 2,3%, batendo na casa dos 128 mil pontos. Um alívio para investidores que vinham segurando a respiração nos últimos pregões.
O que exatamente aconteceu?
Trump, em seu estilo peculiar (quem acompanha política internacional já conhece o repertório), anunciou uma revisão nas tarifas de importação que inclui algumas "exceções estratégicas" — e adivinha só? O Brasil estava na lista. Setores como agropecuária e mineração podem respirar mais aliviados.
"Quando a Casa Branca espirra, o mercado brasileiro pega pneumonia. Mas hoje foi diferente — parece que tomaram um antigripal a tempo", brincou um analista do mercado, sob condição de anonimato.
Quem ganhou com isso?
- Commodities: As ações do setor agrícola lideraram os ganhos, com destaque para empresas de soja e carne
- Mineração: Vale e outras gigantes do setor registraram valorização expressiva
- Energia: Petrobras e companhias de energia renovável também surfaram a onda positiva
Mas calma lá! Nem tudo são flores. Alguns analistas alertam que esse pode ser apenas um "alívio temporário" num cenário ainda cheio de incertezas. O dólar, por exemplo, recuou, mas segue acima de R$5,00 — um lembrete de que a cautela ainda é necessária.
E agora, José?
Para o pequeno investidor, a dica dos especialistas é não se deixar levar pelo entusiasmo momentâneo. "Mercado é como maré: sobe, desce, e às vezes te derruba com uma onda inesperada", filosofou uma consultora financeira enquanto ajustava suas previsões.
O que parece certo é que os próximos dias serão de olho nos noticiários internacionais — porque quando o assunto é Trump e economia, sempre pode haver uma reviravolta no script.
