
Parece que o Ibovespa resolveu dar uma de João-sem-braço nesta segunda-feira. Logo no começo da tal "supersemana" — aquela que todo mundo fica de olho —, o índice patinou feito carro na lama e ficou estacionado na casa dos 132 mil pontos. Não caiu de paraquedas, mas também não decolou.
Os números? Bem, o índice fechou em 132.042,31 pontos, uma queda de 0,37%. Pode parecer pouco, mas no mundo das finanças até espirro vira pneumonia. O volume financeiro? R$ 9,8 bilhões — nem tanto, nem tão pouco.
O que tá pegando?
Ah, meu amigo, são vários os fantasmas assombrando o mercado:
- Lá fora, os juros americanos tão com a faca e o queijo na mão
- Aqui dentro, a tal da reforma tributária tá mais enrolada que novelo de gato
- E não podemos esquecer da China, que tá com a economia mais devagar que fila de banco
"Mas e as ações?", você pergunta. As estrelas (ou melhor, as vilãs) do dia foram:
- Vale — caiu 1,17%, provando que minério não é só subida
- Petrobras — recuou 0,77%, mostrando que até o petróleo tem seus dias ruins
E agora, José?
Os analistas tão divididos que parece briga de torcida organizada. Uns acham que é só um susto — "mera correção técnica", como dizem os entendidos. Outros já tão vendo o fantasma da recessão na esquina.
Uma coisa é certa: essa semana promete. Com decisão do Copom a caminho e dados importantes lá fora, o Ibovespa pode virar do avesso como calça de adolescente. Fiquem ligados!