Parecia que a coisa ia melhorar, né? Mas aí a realidade bateu na porta — e com força. O Ibovespa, depois de uma breve festinha que durou menos que chuva de verão, voltou a cair feito avião com motor fumegando.
Nessa terça-feira, o principal índice da bolsa brasileira despencou 1,23%, fechando nos 117 mil pontos. Uma queda que dói no bolso e na alma do investidor. E olha que nem o dólar subindo pra R$ 5,15 conseguiu animar o pessoal.
Setor elétrico: o único que não entrou na fria
Enquanto quase todo mundo nadava contra a corrente, as ações de energia elétrica deram um show à parte. A Eletrobras, por exemplo, subiu 2,5% — um alívio em meio ao desastre geral. O motivo? Aquele velho conhecido chamado "tarifaço".
Parece que o mercado ainda acredita que o aumento nas contas de luz vai encher os cofres das empresas do setor. Mas será que essa festa vai durar? A gente sabe como essas histórias costumam terminar...
Lá fora, o cenário não ajuda
Enquanto isso, nos Estados Unidos, os investidores estão mais nervosos que gato em sala de cirurgia. Os juros americanos continuam altos, e o Fed não dá sinais de que vai baixar a bola tão cedo.
Resultado? O mercado global ficou com o pé atrás. E o Brasil, claro, não escapou dessa maré de pessimismo. Até as commodities, que normalmente nos salvam, deram uma escorregada feia.
O que esperar dos próximos dias? Difícil dizer. O mercado anda mais imprevisível que novela das nove. Mas uma coisa é certa: quem tá investindo precisa ter estômago — e um bom travesseiro pra dormir tranquilo.
