Empresário que levou o Pix aos EUA se surpreende com investigação: 'Foi um baque'
Empresário do Pix nos EUA se surpreende com investigação

Não foi exatamente o "sonho americano" que ele imaginou. Quando Thiago dos Santos, um empreendedor carioca de 38 anos, decidiu levar o sistema Pix para o solo norte-americano em 2021, mal podia prever o turbilhão que viria pela frente. E olha que ele já estava acostumado com desafios.

Na última terça-feira, o Departamento de Justiça dos EUA abriu um processo contra sua startup — algo que pegou o brasileiro de surpresa. "Foi como tomar um balde de água fria antes do café da manhã", brinca, com um sorriso meio sem graça.

O que deu errado?

Segundo fontes próximas ao caso, a investigação gira em torno de:

  • Regulações bancárias internacionais
  • Taxas de câmbio não declaradas
  • Possível concorrência desleal com sistemas locais

Mas Thiago rebate: "Nossa intenção sempre foi democratizar as remessas para a comunidade latina. Cobramos até 80% menos que os bancos tradicionais!" A voz dele soa indignada quando menciona as "taxas abusivas" do sistema financeiro tradicional.

O lado humano da história

Entre documentos jurídicos e reuniões com advogados, o empresário confessa os momentos de dúvida: "Às três da manhã, você questiona tudo. Será que valeu a pena sair do Brasil?" Mas logo emenda, determinado: "Mas inovação nunca foi para os fracos."

Curiosamente, foi justamente a burocracia brasileira que o preparou para esse desafio. "Se você sobrevive ao sistema tributário do Brasil, pode enfrentar qualquer coisa", ri, mostrando aquela resiliência típica do empreendedor nacional.

O que esperar agora?

Especialistas ouvidos sugerem três cenários possíveis:

  1. Multa pesada e ajustes no modelo de negócios
  2. Fechamento das operações nos EUA
  3. Surpreendentemente, uma regulamentação que legitime o serviço

Enquanto isso, nas comunidades latinas de Miami e Nova York, onde o serviço fez sucesso, muitos torcem pelo "Zé do Pix americano". Afinal, como diz dona Maria, uma imigrante brasileira: "Ele foi o único que não nos roubou nas remessas."

O caso promete esquentar nos próximos meses. E você, acha que inovação e regulamentação podem coexistir? Ou é sempre esse jogo de gato e rato?