Parece que o mercado resolveu dar um susto nos investidores nesta quinta-feira. Enquanto o dólar comercial fechou batendo na casa dos R$ 5,80 — um salto e tanto —, o Ibovespa decidiu fazer o caminho inverso e despencou mais de 2%. E aí, você sabe o que está por trás dessa montanha-russa financeira?
Os especialistas apontam três fatores principais que estão tirando o sono do mercado:
- Exterior complicado: Lá fora, os indicadores econômicos dos EUA não animaram ninguém. A inflação teimosa e possíveis novos aumentos de juros pelo Fed deixaram os investidores com o pé atrás.
- Cenário político interno: Aqui dentro, as discussões sobre o novo arcabouço fiscal e possíveis mudanças nas regras do jogo econômico estão criando um clima de "vamos ver no que vai dar".
- Commodities em baixa: O preço do petróleo e do minério de ferro — dois dos nossos carros-chefes de exportação — deram uma bela escorregada nos mercados internacionais.
E agora, José?
Para o pequeno investidor, esse cenário é como tentar andar de bicicleta em terreno pantanoso. Difícil, mas não impossível. "É hora de calma e análise", recomenda o economista Carlos Mendes, do Banco XYZ. "Mercados voláteis exigem estômago forte e paciência."
Já para quem precisa comprar dólar — seja para viagem ou importação —, a dica é ficar de olho nas oscilações e, se possível, fracionar as compras. Afinal, ninguém quer pegar o pico da montanha, não é mesmo?
E o Ibovespa? Bem, as ações de bancos e varejo foram as que mais sofreram hoje. Enquanto isso, o setor de energia — surpreendentemente — segurou as pontas melhor que os outros. Coisas do mercado, que tem dessas contradições.
O que esperar para amanhã?
Se tem uma coisa que ninguém sabe é como vai acordar o mercado amanhã. Os analistas estão divididos: uns preveem mais turbulência, enquanto outros acreditam numa possível correção. "O mercado é como maré — vai e vem", filosofa a corretora Ana Silva, enquanto acompanha os gráficos na sua tela cheia de números.
Uma coisa é certa: quem tem dinheiro aplicado precisa acompanhar de perto esses movimentos. Porque quando o dólar espirra, o Brasil inteiro pega um resfriado financeiro. E ninguém gosta de ficar doente, certo?
