Dólar dispara e Ibovespa despenca: o que está por trás do terremoto financeiro?
Dólar dispara e Ibovespa despenca: crise financeira?

Parece que o mercado financeiro resolveu dar um show de horror nesta segunda-feira — e não foi nada bonito de se ver. Enquanto o dólar disparava como foguete no carnaval, o Ibovespa fazia o caminho inverso, despencando feito pipa sem linha. Quem acompanhou os números deve ter sentido um frio na espinha.

O dólar nas alturas (e não é elogio)

O dólar comercial fechou o dia cotado a R$ 5,47 — um aumento de 2,3% que deixou muitos economistas coçando a cabeça. "Isso não é normal", comentou um trader que preferiu não se identificar, enquanto tomava seu terceiro café do dia. O que está por trás dessa escalada? Bem, a receita do desastre tem vários ingredientes:

  • Incerteza política global (sempre ela)
  • Expectativas sobre os juros nos EUA
  • E aquela velha desconfiança do mercado com a economia brasileira

Não ajuda que os investidores estrangeiros estejam tirando o pé do acelerador — ou melhor, puxando o freio de mão com tudo. Só nesta segunda, saíram mais de US$ 300 milhões do mercado acionário brasileiro. Ops.

Ibovespa: o tombo que dói

Enquanto isso, nossa querida bolsa de valores decidiu que queria brincar de montanha-russa — só que só na parte de descer. O Ibovespa fechou em queda de 3,5%, batendo na casa dos 115 mil pontos. Para você ter ideia, foi o pior desempenho desde... bem, desde a última vez que tudo parecia desmoronar.

Os setores mais afetados? Petróleo e mineração, que pareciam ter levado um chute no meio das pernas. As ações da Petrobras, nossa "queridinha", caíram quase 5%. Até parece que alguém esqueceu de avisar que o preço do barril subiu no mercado internacional.

E agora, José?

O que isso significa para o cidadão comum? Bom, se você planejava comprar um iPhone importado ou viajar para Miami nas férias, talvez seja hora de repensar. Ou aprender a gostar mais de Gramado.

Os especialistas — esses seres que sempre têm opinião sobre tudo — estão divididos. Uns falam em "ajuste temporário", outros em "crise iminente". O certo é que ninguém sabe ao certo. Como diria minha avó: "Quando o dólar sobe, até o pão francês parece mais caro".

Enquanto isso, o Banco Central deve estar com dor de cabeça. Subir juros para conter o dólar? Deixar como está? Fazer uma dança da chuva? As opções não são lá muito animadoras.

Uma coisa é certa: amanhã tem mais. E, pelo andar da carruagem, provavelmente não serão boas notícias. Melhor ir se acostumando — ou aprendendo a ler gráficos financeiros entre um gole de café e outro.