
Que dia, hein? O pregão desta segunda-feira, 23 de junho de 2025, foi daqueles que deixam até os investidores mais experientes com os nervos à flor da pele. O Ibovespa, nosso querido (e às vezes maluco) termômetro do mercado, deu um show de resistência.
Logo no início da manhã, os papéis pareciam querer despencar — aquela velha história de incertezas globais e relatórios econômicos que ninguém realmente entende. Mas, eis que, lá pelas tantas, o índice deu a volta por cima feito um jogador de futebol no segundo tempo. Quem diria, né?
Os destaques do dia
Algumas empresas roubaram a cena:
- Vale S.A. – Subiu como foguete após anunciar novos contratos de minério
- Petrobras – Teve altos e baixos que fariam montanha-russa parecer brincadeira de criança
- Setor de varejo – Mostrou sinais de recuperação (finalmente!)
E olha só que curioso: enquanto os analistas mais pessimistas já estavam preparando seus relatórios apocalípticos, o mercado resolveu pregar uma peça. O Ibovespa fechou em 127.345 pontos, uma alta de 1,2% em relação ao fechamento anterior. Não é nenhum milagre, mas depois da semana que tivemos, até parece.
O que moveu o mercado?
Parece que três fatores principais deram essa energia ao mercado:
- Aquele alívio com os números da inflação nos EUA (que, convenhamos, todo mundo acompanha mais que novela)
- Rumores — só rumores, viu? — de que o Banco Central pode dar uma aliviada nos juros
- E, claro, a eterna esperança do investidor brasileiro de que "dessa vez vai"
Mas calma lá, não é hora de soltar fogos ainda. O mercado externo continua mais instável que humor de adolescente, e por aqui... bem, você sabe como é. A política sempre pode aparecer com alguma surpresa desagradável.
No fim das contas, foi um daqueles dias que nos lembra: o mercado tem personalidade própria. Caprichosa, mas própria. Amanhã é outro dia, e como dizem os traders mais experientes: "Nunca comemore ou chore por um único pregão". Sábio conselho, não?