Bitcoin dispara e atinge marca histórica: ultrapassa US$ 124 mil pela primeira vez
Bitcoin supera US$ 124 mil e bate recorde histórico

Não é miragem, não é exagero — o Bitcoin acaba de escrever mais um capítulo na sua trajetória meteórica. Nesta quarta-feira (14), a estrela das criptomoedas rompeu a barreira psicológica dos US$ 124 mil, marcando o maior valor da sua história. Quem diria que aquele projeto obscuro de 2009 chegaria tão longe?

O mercado ficou de queixo caído. Em menos de 24 horas, a valorização foi de quase 8% — um verdadeiro foguete para os padrões do volátil universo cripto. "É como assistir um atleta bater seu próprio recorde olímpico", compara o analista financeiro Ricardo Torres, ainda surpreso com os números.

O que está por trás desse salto?

Três fatores principais explicam essa escalada:

  • Adoção institucional: Grandes bancos e fundos de investimento estão alocando parte de suas reservas em Bitcoin
  • Halving recente: A redução pela metade da recompensa por mineração, ocorrida em abril, diminuiu a oferta
  • Cenário econômico: Com a inflação global ainda preocupante, muitos veem a cripto como proteção

Mas calma lá — nem tudo são flores. O especialista em blockchain Marina Souza faz um alerta: "Essa euforia pode esconder armadilhas. A volatilidade continua sendo o calcanhar de Aquiles do Bitcoin". Ela tem razão: em março passado, a moeda chegou a cair 20% em uma única semana.

E o que esperar agora?

Os apostadores mais otimistas já falam em US$ 150 mil até o final do ano. Já os conservadores preferem não arriscar palpites — afinal, prever criptomoedas é quase como ler borra de café. Uma coisa é certa: o mercado nunca mais será o mesmo depois dessa escalada histórica.

Enquanto isso, nas redes sociais, os "hodlers" (aqueles que seguraram suas moedas contra todas as expectativas) comemoram com memes e frases de efeito. "Quem ri por último tem Bitcoin", brinca um usuário no Twitter. E pelo visto, a piada pode ter fundo de verdade.