
O Banco Central (BC) decide nesta quarta-feira (8) o novo rumo da taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic. Após 12 aumentos consecutivos, os analistas do mercado financeiro estão divididos: parte acredita em mais uma alta, enquanto outros projetam a primeira pausa no ciclo de aperto monetário.
O que está em jogo na reunião do Copom?
O Comitê de Política Monetária (Copom) precisa equilibrar dois fatores cruciais:
- Controle da inflação: O IPCA acumulado em 12 meses está em 4,61%, ainda acima do centro da meta (3%).
- Desaceleração econômica: Indicadores recentes mostram perda de fôlego na atividade econômica.
Cenários possíveis para a Selic
Duas hipóteses dominam o debate:
- Alta de 0,25 pontos percentuais: Levaria a Selic a 13,75% ao ano.
- Manutenção da taxa: Manteria os juros em 13,50%, sinalizando fim do ciclo de aperto.
Impactos no bolso do brasileiro
A decisão do BC afetará diretamente:
- Crédito para pessoas e empresas
- Rendimentos de aplicações financeiras
- Serviços de dívida pública
Economistas alertam que mesmo com possível pausa, os juros devem se manter elevados por algum tempo para consolidar o controle inflacionário.