
Imagine transformar aquela montanha de resíduos que a gente produz diariamente em oportunidade real de renda e cuidado com o planeta? Pois é exatamente isso que está acontecendo agora em Campos do Jordão.
A cidade, famosa pelo clima europeu e pelos chocolates, acaba de dar um passo monumental na direção da sustentabilidade. E olha que notícia boa: nesta segunda-feira (25), foi inaugurada a primeira cooperativa de reciclagem da região! Um marco e tanto.
União que transforma
O projeto não nasceu do acaso. Foi fruto de uma parceria pública-privada que incluiu a Prefeitura Municipal, a empresa ambiental Ambex e, claro, os verdadeiros heróis dessa história: os catadores de materiais recicláveis.
O espaço não é qualquer um. Foram investidos R$ 500 mil em uma estrutura de 600 m², localizada no bairro Jardim Abernéssia. E tem de tudo: área de triagem, prensas, balanças, escritório e até vestiários. Coisa séria!
Impacto que vai além da reciclagem
O prefeito, Fred Guidoni, não escondeu o entusiasmo. Ele destacou que a cooperativa vai muito além de separar lixo. É sobre dignidade, geração de renda e, claro, proteger o meio ambiente da cidade que a gente tanto ama.
E os números impressionam: a expectativa é processar nada menos que 100 toneladas de recicláveis por mês. Só para você ter uma ideia, isso representa cerca de 15% de todo o resíduo seco gerado na cidade. É mudança de verdade!
O coração da operação
Quem vai tocar o projeto são 17 cooperados, todos integrantes da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Campos do Jordão. Eles receberam treinamento específico da Ambex e agora trabalham com equipamentos de proteção individual e toda a estrutura necessária para fazer um trabalho seguro e eficiente.
E tem mais: a coleta seletiva, que antes atendia apenas parte da cidade, agora será expandida para todas as regiões. Ou seja, todo mundo pode fazer parte dessa revolução sustentável.
Um novo capítulo
Para Campos do Jordão, isso representa uma virada de chave. Deixa pra trás aquele modelo ultrapassado de destinação de resíduos e abraça de vez a economia circular. Ganha o meio ambiente, ganham os catadores, ganha a cidade.
Quem diria que o lixo que a gente produz poderia se tornar símbolo de progresso e consciência ambiental? Campos mostra que, quando há vontade política e engajamento da comunidade, a transformação não só é possível – como já está acontecendo.