Comércio Brasileiro Reage: Vendas Têm Leve Alta em Agosto Após Quatro Meses de Tombos
Vendas no comércio crescem 0,2% em agosto após quedas

Quem diria, hein? Depois de quatro meses seguidos vendo as vendas despencarem como pipa sem linha, o comércio brasileiro finalmente conseguiu respirar aliviado em agosto. Foi só um suspiro, é verdade - mas veio na direção certa.

Os números do IBGE mostram que as vendas no varejo subiram 0,2% no mês passado. Parece pouco? Talvez. Mas quando você está acostumado a ver tudo cair, qualquer sinal verde já é motivo para comemorar - mesmo que com cautela.

O que salvou a pátria?

Dois setores puxaram essa recuperação tímida: materiais de construção e móveis. Esses caras cresceram 2,2% em agosto, mostrando que talvez o brasileiro esteja recuperando a coragem para investir na casa própria de novo.

Já os hipermercados e supermercados... bem, esses continuam nadando contra a corrente. Caíram 0,4% no período. A gente sabe como é - o orçamento apertado sempre começa pelo corte nas compras do mês.

E o acumulado do ano?

Aqui a coisa ainda está feia, não vou mentir. Nos primeiros oito meses de 2025, as vendas acumulam queda de 1,8%. E se compararmos com agosto do ano passado? Tombou 1,5%. A estrada até a recuperação total ainda é longa, mas pelo menos saímos do lugar.

O interessante é que, mesmo com todo esse cenário, alguns setores específicos estão surfando na onda contrária:

  • Equipamentos e materiais para escritório, escola e informática: esses malucos cresceram 4,8%!
  • Farmacêuticos, médicos e perfumaria: subiram 0,9%, mostrando que saúde e beleza são itens que o brasileiro não abre mão
  • Combustíveis e lubrificantes: alta de 0,7% - o trânsito não perdoa

E tem mais: o comércio ampliado, que inclui veículos e material de construção, cresceu 0,6% em agosto. Os carros, motos e peças deram uma respirada depois de cinco meses no vermelho.

E agora, José?

Olhando para os últimos três meses - junho, julho e agosto - o tombo foi de 0,5%. Não é bonito, mas pelo menos a queda está desacelerando. É como se o paciente estivesse saindo da UTI, mas ainda precisasse de cuidados intensivos.

O que isso significa para o resto do ano? Bom, ninguém tem bola de cristal, mas esse resultado pelo menos quebra uma sequência negativa que estava começando a dar arrepios. O comércio parece estar encontrando seu novo equilíbrio - mais modesto, mais realista, mas ainda respirando.

E aí na sua cidade? Já sentiu alguma melhora? Aqui pelo meu bairro, vejo mais movimento nas lojas, mas o povo ainda está com a mão bem fechada. Vamos torcer para que setembro traga ventos mais favoráveis.