
O governo dos Estados Unidos está prestes a sacudir o tabuleiro econômico global — de novo. Dessa vez, a jogada vem com um pacote de tarifas que, segundo analistas, pode deixar muita gente de cabelo em pé. E o Brasil? Bem, parece que já estão costurando um plano B.
Não é segredo que medidas protecionistas costumam gerar mais discussão que consenso. Mas quando o assunto é Trump, a coisa pega fogo rápido. A proposta, que deve entrar em vigor no próximo trimestre, mira setores estratégicos — e adivinha só quem está na mira?
O Que Está em Jogo?
Pense numa daquelas decisões que podem ou arruinar ou salvar o ano fiscal de uma empresa. Pois é. A lista de produtos afetados inclui desde aço até itens agrícolas, passando por uma penca de manufaturados. E olha que interessante: setores que já vinham cambaleando pós-pandemia agora encaram mais esse desafio.
"É como se já estivéssemos com água no pescoço e alguém resolvesse jogar mais baldes", comenta um empresário do ramo automotivo que prefere não se identificar. A preocupação? Os custos extras podem inviabilizar operações inteiras.
O Contra-Ataque Brasileiro
Enquanto isso, em Brasília, o clima é de "fazer o quê? Temos que nos virar". Fontes próximas ao Ministério da Economia revelam que já rola um plano de socorro — mas não espere milagres. A ideia seria:
- Linhas de crédito emergenciais com juros mais camaradas
- Desoneração temporária para setores mais vulneráveis
- Incentivos à diversificação de mercados (tradução: menos dependência dos EUA)
Não é exatamente um colete à prova de balas, mas pode amortecer o impacto. "Melhor que um tapa na cara com luva de pelica", brinca um assessor, sob condição de anonimato.
E Agora, José?
O timing não poderia ser pior — ou melhor, dependendo de como você vê a coisa. Com a economia global mais instável que barraca de praia em temporal, qualquer rajada extra pode derrubar a estrutura. Especialistas divergem:
- Uns veem aqui uma chance de acelerar a tão falada diversificação comercial
- Outros temem um efeito dominó nos preços internos
- E tem aquela turma que já está de malas prontas para buscar alternativas na Ásia
Uma coisa é certa: o jogo está ficando quente. E dessa vez, não dá pra culpar só o verão brasileiro.
PS: Se você é daqueles que acha que política comercial é assunto chato, talvez seja hora de repensar. Porque quando o bolso aperta, até o mais desinteressado começa a prestar atenção...