Tarifas dos EUA podem causar prejuízo bilionário ao Rio de Janeiro — entenda o impacto
Tarifas dos EUA podem custar R$ 830 mi ao Rio

Parece que o Rio de Janeiro está prestes a levar um tapa econômico vindo diretamente de Washington. Um estudo recente da Firjan — aquela federação que entende de indústria como ninguém — jogou luz sobre números que dão arrepios: as tarifas impostas pelos Estados Unidos podem sugar até R$ 830 milhões do nosso estado. E olha que não é brincadeira.

O que está em jogo?

Quando o Tio Sam resolve aumentar as barreiras comerciais, o estrago vem em cascata. A indústria fluminense, que já anda de marcha lenta, pode sofrer o maior baque. Sabe aquele café que a gente exporta? E os produtos químicos? Tudo fica mais caro lá fora — e menos competitivo.

"É como tentar vender picolé no inverno", compara um economista que prefere não se identificar. Os setores mais vulneráveis:

  • Químico e petroquímico (aquela velha dependência)
  • Metalurgia (o aço que vira geladeira)
  • Alimentos (até nossa cerveja pode encarecer)

Efeito dominó

O pior? Isso não fica só no porto. Menos exportação significa menos produção, que significa menos emprego... você entendeu. A Firjan estima que, se nada for feito, o Rio pode perder o equivalente a:

  1. 3.000 empregos diretos
  2. Quase R$ 50 milhões em arrecadação
  3. Espaço no mercado internacional (difícil de reconquistar)

E tem mais — porque sempre tem. Com a pandemia ainda fresca na memória e os juros altos, essa paulada tarifária chega no pior momento possível. Alguns empresários já falam em "tempestade perfeita", enquanto outros tentam se reinventar (mas isso é história pra outro dia).

Será que o governo estadual tem cartas na manga? As conversas com Brasília estão rolando, mas ninguém segura o rojão ainda. Enquanto isso, o relógio corre — e o prejuízo também.