O Brasil pode estar prestes a enfrentar uma tempestade perfeita no mercado de trabalho — e o culpado, segundo especialistas, tem nome e sobrenome: Donald Trump. A indústria nacional já está contando os prejuízos antes mesmo da implementação das novas tarifas anunciadas pelo ex-presidente americano.
Números que assustam: projeções indicam que até 110 mil postos de trabalho podem desaparecer como fumaça. E não estamos falando de pequenos negócios — o baque deve atingir em cheio setores estratégicos como o automotivo e o de autopeças.
Por que agora?
Trump, que nunca foi exatamente um diplomata, resolveu dar as cartas no tabuleiro do comércio internacional. Sua proposta? Um imposto de 10% sobre todas as importações americanas. Parece pouco? A conta não fecha para o Brasil.
"É um tiro no pé", comenta um economista que prefere não se identificar. "Nossas exportações para os EUA já vinham cambaleando — isso pode ser o golpe final."
- Automóveis: 28 mil empregos em risco
- Autopeças: 19 mil postos ameaçados
- Siderurgia: outros 15 mil podem sumir
E olha que essa é só a ponta do iceberg. Quando a cadeia produtiva começar a sentir o efeito dominó, a situação pode ficar ainda mais feia.
O outro lado da moeda
Enquanto isso, nos corredores do governo, o clima é de "calma, gente". Alguns técnicos argumentam que o impacto pode ser menor — desde que o Brasil consiga diversificar seus mercados rapidamente. Mas será que dá tempo?
China e União Europeia aparecem como possíveis salvadores da pátria. Só que convenhamos: substituir os EUA não é como trocar de camisa. Exige tempo, negociação e — adivinhe? — dinheiro que talvez não tenhamos.
Uma coisa é certa: 2024 promete. Entre eleições americanas e nossa frágil recuperação econômica, os próximos meses vão exigir estômago forte dos trabalhadores brasileiros.
