Tarifas de Trump: SP pode perder bilhões e empresas já sentem o baque
Tarifas de Trump ameaçam R$ 3,8 bi em SP

Não é exagero dizer que o clima nas indústrias paulistas anda mais pesado que o inverno na Serra da Mantiqueira. E o motivo? Aquelas tarifas que o ex-presidente americano Donald Trump resolveu ressuscitar — como se o mundo já não tivesse problemas suficientes.

Segundo cálculos que circulam nos bastidores da Fiesp, o estrago pode passar dos R$ 3,8 bilhões só em São Paulo. E olha que não estamos falando de chute: é número que vem direto dos setores mais afetados — automotivo, máquinas e aquele café que o paulista adora exportar.

O que já está pegando fogo

Conversa com empresários revela um cenário que vai de "preocupante" a "desesperador", dependendo de quem você pergunta:

  • Peças automotivas: alguns fornecedores já tiveram pedidos cancelados do dia para a noite
  • Máquinas agrícolas: aquela encomenda que estava quase fechada? Virou pó
  • Café: os importadores americanos começaram a chorar o preço antes mesmo de as tarifas baterem

E tem mais — porque é claro que tem. O pessoal do setor de alumínio tá com a corda no pescoço, já que os EUA são o segundo maior comprador do produto feito em SP. "É como se preparasse para uma maratona e alguém cortasse seus cadarços na largada", desabafa um executivo que pediu para não ser identificado.

E agora, José?

O governo estadual fala em "buscar alternativas", mas entre o discurso e a prática... Bem, você conhece o ditado. Enquanto isso:

  1. A indústria tenta diversificar mercados — como se fosse fácil achar quem compre tanto quanto os americanos
  2. Os pequenos já começaram a sentir o aperto no fluxo de caixa
  3. E o preço do frete marítimo? Nem me faça começar

Curiosamente (ou não), o setor de serviços parece estar levando a coisa numa boa. Pelo menos até agora. Mas será que dura? A gente torce para que sim, mas o clima é de "melhor não cantar vitória antes da hora".

Uma coisa é certa: se as tarifas pegarem mesmo, a recuperação econômica pós-pandemia em SP pode levar um tombo feio. E aí, meu amigo, a conta vai chegar para todo mundo — do dono da fábrica até o consumidor que só quer tomar seu cafezinho em paz.