Dólar Dispara e Bolsa Afunda: Entenda o Que Abalou o Mercado Nesta Terça-feira
Dólar sobe e Ibovespa cai em dia turbulento

Parece que o mercado resolveu dar uma daquelas guinadas que deixam todo mundo de cabelo em pé. Nesta terça-feira, o cenário foi de bastante nervosismo — e os números não mentem.

O dólar comercial, aquele que a gente acompanha no dia a dia, fechou a sessão cotado a R$ 5,867. Uma alta de nada menos que 1,45%. Para você ter ideia, durante o pregão chegou a tocar os R$ 5,88. Coisa de deixar qualquer um com o pé atrás.

Enquanto isso, do outro lado do ringue, o Ibovespa... bem, digamos que não foi seu dia de sorte. O principal índice da Bolsa brasileira despencou 1,63%, fechando em 121.882 pontos. Durante o dia, a queda foi ainda mais acentuada — chegou a cair mais de 2% em alguns momentos. Dá para acreditar?

Mas o que diabos está acontecendo?

O mercado, sabe como é, é um animal de muitos humores. E hoje ele acordou de mau humor, francamente. Os investidores estão com o ouvido colado no noticiário internacional, e as notícias não são das melhores.

Lá fora, os juros de longo prazo dos Estados Unidos decolaram — e quando os juros americanos sobem, o dinheiro tende a fugir dos mercados emergentes como o nosso. É quase um reflexo natural, mas que dói na mesma proporção.

E tem mais...

Os preços das commodities, aquelas matérias-primas que o Brasil exporta tanto, também deram uma recuada. Minério de ferro, soja, petróleo... tudo numa fase mais fraca. E quando as commodities espirram, o Brasil pega pneumonia, como diz o velho ditado adaptado.

Para completar o pacote de preocupações, existe uma certa apreensão com a política econômica aqui dentro. O mercado é como um cachorro assustado — qualquer barulho diferente já o faz latir ou correr para debaixo da mesa.

E agora, José?

Bom, dias como hoje servem para lembrar que investir não é para os fracos de coração. A volatilidade é parte do jogo — às vezes você ganha, outras vezes aprende.

Os analistas, esses seres que tentam decifrar o indecifrável, recomendam cautela. Manter a calma quando tudo parece desmoronar é mais fácil falar do que fazer, eu sei. Mas a história mostra que os mercados têm ciclos — e o de hoje, por pior que pareça, também vai passar.

O importante é não tomar decisões por pânico. Como meu avô dizia, não venda na baixa e não compre na alta emocionado. Sábio, não?