Inflação Negativa no Brasil: Economistas Preveem Corte de Juros do BC ainda em 2025
Deflação pressiona BC por corte de juros em 2025

Pois é, o inesperado aconteceu. Enquanto todo mundo se preparava para mais um número de inflação teimoso, os preços resolveram dar uma trégua — e das boas. O IPCA de agosto simplesmente mergulhou para -0,21%. Sim, deflação. Aquele fenômeno que a gente mais ouvia falar nos livros de economia do que via na prática.

Não foi só um susto passageiro não. Olhando para os últimos 12 meses, a inflação acumulada despencou para míseros 2,97%. Tá aí um número que faz qualquer um coçar a cabeça e pensar: "Será que a Selic vai cair mais cedo?". A meta do governo, vale lembrar, é 3%, mas tolera até 4,5%. E agora? A gente já tá bem dentro desse limite.

O Banco Central no Centro do Furacão

O que é que o BC vai fazer com essa notícia? A pergunta de um milhão de dólares — ou melhor, de reais — paira no ar. O Copom, aquela turma que decide os rumos dos juros, deve se reunir daqui a pouco. E a pressão para um corte mais agressivo, ou pelo menos mais rápido, deve ficar insuportável.

Alguns economistas, aqueles mais otimistas — ou realistas, dependendo do ponto de vista —, já soltaram a palavra mágica: corte de juros ainda este ano. Sim, em 2025. A ideia de que só veríamos isso em 2026 já parece estar ficando pra trás.

E o que levou a essa virada?

Ah, a lista é grande, mas alguns vilões — ou mocinhos, nesse caso — se destacaram. A energia elétrica, pra variar, deu uma bela segurada nos preços. E os alimentos, itens que pesam no dia a dia de todo mundo, também deram uma acalmada. Até o transporte, que sempre sobe, colaborou dessa vez.

É aquela coisa: quando vários setores decidem dar uma sossegada ao mesmo tempo, o resultado não poderia ser diferente.

Claro, tem quem ainda esteja cauteloso. "É só uma fase", dizem alguns. "Pode ser volatilidade momentânea", alertam outros. Mas a verdade é que os números estão aí, frios e concretos. E eles gritam por uma revisão da estratégia monetária.

O futuro? Bom, se os juros caírem de verdade, a gente pode sentir no bolso. Emprestimos mais baratos, crédito fluindo, e quem sabe um fôlego novo pra economia. Mas é claro, nada é simples assim. O BC vai ter que dosar bem a mão pra não criar uma euforia perigosa.

Por enquanto, o que resta é acompanhar os próximos capítulos. A reunião do Copom promete — e como.