Correios Buscam Empréstimo Bilionário: Entenda o Que Está em Jogo Para as Contas da Empresa
Correios buscam R$ 20 bi para equilibrar contas

Parece que a situação financeira dos Correios está mais apertada do que encomenda extraviada na Black Friday. A empresa, que já foi sinônimo de confiança no país, agora busca na mesa de negociações um respiro para suas contas.

Estamos falando de nada menos que vinte bilhões de reais! Um valor que daria para enviar uma carta registrada para cada brasileiro - com direito a seguro e aviso de recebimento.

O que está por trás dessa necessidade?

Bom, a coisa não está fácil. Os Correios enfrentam aquela velha história que todo brasileiro conhece: as despesas não param de crescer enquanto a receita... bem, a receita anda meio capenga. E olha que estou sendo gentil aqui.

Fontes próximas ao assunto contam que as negociações estão avançadas com instituições financeiras privadas. Parece ironia, não? Uma empresa pública buscando socorro na iniciativa privada. Mas é a realidade.

Os números que assustam

O buraco é mais embaixo - e mais fundo do que se imagina. Só no primeiro trimestre deste ano, os prejuízos já bateram na casa dos R$ 1,5 bilhão. É dinheiro que some rápido, como aquela encomenda que a gente fica esperando e nunca chega.

E não pense que é coisa recente. A situação vem se arrastando há anos, como uma carta que demora meses para ser entregue. Só que agora a corda está ficando realmente apertada no pescoço.

E agora, o que esperar?

Se o empréstimo sair - e tudo indica que vai - os Correios conseguem respirar por mais algum tempo. Mas será apenas um paliativo? Essa é a pergunta que não quer calar.

Especialistas que acompanham o caso são céticos. "É como tomar remédio para dor de cabeça quando se tem um tumor", comenta um analista que preferiu não se identificar. Forte, não? Mas reflete a preocupação de muitos.

O certo é que os próximos capítulos dessa novela prometem. Enquanto isso, nós, meros mortais, seguimos torcendo para que as cartas cheguem e as encomendas não sumam. Porque no fim das contas, quem sempre paga a conta somos nós, contribuintes.

Ah, a vida... Tem horas que a gente se pergunta se não seria melhor voltar aos tempos do pombo-correio. Pelo menos era mais barato!