
Finalmente uma notícia que não dói no bolso! Quem foi ao mercado em julho deve ter notado: a conta deu uma aliviada. E não é impressão não — os números confirmam que a cesta básica deu uma trégua em sete das oito capitais pesquisadas pelo DIEESE.
Salvador, hein? A campeã da economia! Lá os preços despencaram quase 4%, um alívio e tanto para o orçamento familiar. Quem diria, não? Até São Paulo, que normalmente é sinônimo de custo alto, viu os preços recuarem.
O Que Explicaria Essa Queda?
Pois é, a gente fica até desconfiado quando vê algo bom, mas tem explicação. O relatório aponta que alguns alimentos essenciais — tomate, óleo de soja, aquela cerveja de final de semana — simplesmente caíram de preço. E caiu feio! A combinação de safras boas, oferta aumentada e menos pressão nos custos de produção fez a mágica acontecer.
Ah, mas tem sempre uma cidade que vai na contramão, né? No caso, foi o Rio de Janeiro. Lá, a cesta básica subiu — mesmo que pouco —, puxada principalmente pelo aumento do leite e do pão. Coisa de 0,10%... Mas, ainda assim, subiu.
E No Acumulado Do Ano?
Aqui a coisa fica ainda mais interessante. No primeiro semestre, o preço médio da cesta básica no país recuou mais de 5%. Cinco por cento! Isso significa que, em algumas cidades, famílias conseiram respirar aliviadas — ou pelo menos comprar um pouquinho mais no mesmo dinheiro.
Não é milagre, claro. É resultado de uma conjuntura um pouco mais favorável, com menos volatilidade no campo e certa estabilidade nos insumos. Mas convenhamos: num país onde qualquer centavo conta, uma queda assim é quase uma vitória.
Será que vem mais por aí? Bom, o DIEESE não arrisca um palpite, mas a gente torce. Muito. Enquanto isso, fica a dica: na próxima ida ao supermercado, respire fundo. Pode ser que a surpresa seja positiva.