
Finalmente uma notícia que vai fazer você sorrir ao passar no caixa do supermercado! A tão temida cesta básica — aquela que sempre parece pesar mais no bolso do que no carrinho — deu uma trégua para os brasileiros.
E não foi pouco, não. Uma pesquisa fresquinha do DIEESE mostrou que em 22 das 27 capitais do país, os preços dos alimentos essenciais recuaram. Parece milagre, mas é verdade!
Onde a economia foi mais generosa
Algumas cidades foram especialmente presenteadas pela baixa nos preços. Em Porto Alegre, a queda foi de nada menos que 4,35% — um alívio e tanto para os gaúchos. Florianópolis e São Paulo também comemoraram reduções significativas, mostrando que a tendência de baixa está bem distribuída pelo território nacional.
Mas calma, nem tudo são flores. Em cinco capitais, a cesta básica teimou em subir. Aracaju liderou esse grupo nada desejável, com aumento de 2,52%. Algo que faz a gente pensar: por que algumas regiões seguem na contramão da economia?
O que explica essa reviravolta nos preços?
Os especialistas apontam alguns fatores interessantes. A safra recorde de grãos — soja e milho, principalmente — está fazendo uma diferença danada. É oferta maior pressionando os preços para baixo, uma equação simples que todo consumidor adora.
Além disso, a valorização do real frente ao dólar tornou as importações mais baratas. E tem mais: a concorrência acirrada entre os varejistas está forçando margens mais apertadas, o que acaba beneficiando nós, consumidores.
Quem diria, hein? Depois de tantos meses vendo os preços dispararem, parece que a maré finalmente está virando.
E o salário mínimo, como fica nessa história?
Aqui vem outro dado animador: o número de horas de trabalho necessárias para comprar a cesta básica diminuiu em 18 capitais. Em Porto Alegre, por exemplo, caiu de 121 para 116 horas — uma economia de cinco horas de trabalho!
Mas atenção: São Paulo continua sendo a capital onde se trabalha mais para garantir o básico. Lá são necessárias 128 horas mensais. Já em Aracaju, a situação melhorou bastante — de 105 para 103 horas.
É como se a vida estivesse ficando um pouquinho mais leve para a maioria das famílias. E convenhamos, depois dos últimos anos, qualquer alívio é mais que bem-vindo.
Resta torcer para que essa tendência continue. Porque, vamos combinar, ninguém merece ter que fazer malabarismo no orçamento só para colocar comida na mesa.