
Que notícia boa para o bolso do manauara! Setembro trouxe um respiro financeiro para as famílias da capital amazonense. A famosa cesta básica — aquele conjunto de produtos essenciais que todo mundo precisa — deu uma trégua e ficou significativamente mais barata.
Os números são mesmo impressionantes: uma redução de 22,7% em apenas um mês. Quem diria, não é? A pesquisa, realizada em conjunto pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), mostra que a cesta que em agosto custava R$ 893,16 caiu para R$ 690,25 em setembro.
O que explica essa queda brusca?
Parece milagre, mas tem explicação. Dois produtos puxaram essa queda para baixo: o arroz e o feijão. Sabe aqueles dois itens que nunca faltam na mesa do brasileiro? Pois é, eles foram os grandes heróis dessa história.
O arroz caiu nada menos que 45,4% — quase pela metade do preço! Já o feijão preto, outro essencial, recuou 31,6%. Quando dois pesos pesados da alimentação brasileira dão essa baixada, o resultado aparece na conta final.
E os outros itens da cesta?
A carne bovina de primeira — aquela mais nobre — também ajudou, com redução de 5,8%. O leite longa vida caiu 3,8%, e o pão francês ficou 2,8% mais barato. Até o café, que é quase uma religião por aqui, deu uma aliviada de 1,8%.
Mas nem tudo foram flores. O óleo de soila, pasmem, subiu 7,4%. E a manteiga também não colaborou, aumentando 2,4%. A batata inglesa, aquela que todo mundo usa para tudo, ficou 1,9% mais cara.
É aquela velha história: quando alguns sobem, outros descem, e no final o saldo pode ser positivo. E desta vez foi, e muito!
Comparando com outros tempos
Se olharmos para setembro do ano passado, a diferença é ainda mais gritante. A cesta básica de Manaus está 28,6% mais barata hoje do que estava há doze meses. Uma diferença de R$ 277,03 a menos no bolso das famílias.
E sabe o que é mais interessante? Essa foi a maior queda mensal registrada neste ano de 2025. Parece que finalmente a maré está virando para o consumidor.
Ah, e tem mais um detalhe curioso: mesmo com essa queda expressiva, Manaus ainda tem a quinta cesta básica mais cara entre as capitais pesquisadas. Imagine como estava antes!
Para quem vive de salário mínimo, o alívio é considerável. O tempo de trabalho necessário para comprar a cesta básica caiu de 121 horas e 46 minutos para 94 horas e 11 minutos. Quase trinta horas a menos de suor para colocar o básico em casa.
Quem diria que uma pesquisa sobre preços poderia trazer tanto ânimo? É sinal de que, pelo menos no quesito alimentação, as coisas estão melhorando para o manauara. E tomara que continue assim!