Café Mais Caro: Inflação de Setembro Aperta o Bolso dos Brasileiros
Café mais caro: inflação de setembro preocupa

Pois é, meus amigos... Quem diria que aquele cafezinho básico do dia a dia se tornaria artigo de luxo? Setembro chegou com a conta salgada — e não estou falando só da conta do bar, não.

O IPCA, aquele índice que a gente acompanha com o coração na mão, mostrou que a inflação oficial ficou em 0,21% no mês passado. Parece pouco? Bom, depende de onde você está olhando. Para quem não vive sem café, a coisa ficou feia.

O vilão do mês: o café

O grupo de alimentação e bebidas — aquele que mais dói no bolso do brasileiro médio — foi o grande responsável pela pressão inflacionária. E adivinhem quem liderou essa dança? Exatamente: o café.

O produto registrou aumento assustador de 4,69% em apenas um mês. Quatro vírgula sessenta e nove por cento! Para quem toma café todo dia, isso significa um rombo considerável no orçamento doméstico.

E não para por aí...

Mas calma que a lista de preocupações é mais longa. A cebola decidiu acompanhar o café na farra dos preços, com alta de 3,70%. O leite longa vida, básico na mesa das famílias, subiu 1,94%. E o pão francês — ah, o pãozinho nosso de cada dia — aumentou 1,30%.

Parece que tudo o que é essencial resolveu ficar mais caro de uma vez só. Coincidência? Difícil acreditar.

Do outro lado da moeda

Nem tudo foram más notícias, é verdade. O tomate, que vinha assustando todo mundo, deu uma trégua e recuou expressivos 13,85%. A carne bovina também cedeu um pouco, com queda de 0,76%.

Mas vamos combinar: é difícil comemorar a queda do tomate quando o café — aquele que nos mantém acordados e funcionando — está custando quase 5% a mais.

Aliás, quem aqui consegue imaginar uma manhã sem café? Parece brincadeira, mas para muitas famílias isso está se tornando uma realidade preocupante.

O que esperar dos próximos meses?

Os economistas — esses seres que parecem ter bola de cristal — apontam que a alta do café reflete problemas climáticos nas regiões produtoras. Geada onde não devia, seca onde não podia... O clima resolveu pregar peças nos cafeicultores.

E quando a produção cai, os preços sobem. É a velha lei da oferta e demanda funcionando a todo vapor — ou melhor, a todo café.

O pior é que essa tendência pode se manter nos próximos meses. Ou seja: preparem o bolso, porque o cafezinho vai continuar pesando no orçamento.

Enquanto isso, a gente vai fazendo as contas: será que compensa trocar o café por chá? Ou será que é melhor reduzir de três xícaras para duas? Decisões difíceis para tempos complicados.

Uma coisa é certa: a inflação de setembro deixou claro que os tempos de vacas gordas — ou de café barato — ficaram para trás. Agora é segurar as pontas e torcer para que outubro traga algum alívio.

Mas, convenhamos: sem café, fica tudo mais difícil. Até para escrever sobre inflação.