Não é todo dia que a gente vê um número desses. O campo de Búzios, aquele gigante adormecido nas profundezas da Bacia de Santos, acaba de dar um show. 900 mil barris por dia. Sim, você leu certo – quase um milhão de barris diários saindo dali, batendo recordes como se fosse brincadeira.
Quem diria que, em pleno 2025, o pré-sal ainda teria tanto gás – literalmente. A Petrobras, claro, tá comemorando como torcida em final de campeonato. Afinal, Búzios já responde por quase um quarto de toda a produção nacional de petróleo. Não é pouca coisa, né?
Os bastidores do boom
Detalhe curioso: esse salto não veio do nada. Nos últimos meses, a Petrobras instalou mais duas plataformas na área – a Almirante Barroso e a P-78. Parece jogo de videogame, mas é engenharia de alto nível trabalhando a todo vapor. E olha que ainda tem mais vindo por aí: até o final do ano, a expectativa é que a produção chegue a 1 milhão de barris diários.
- Búzios é o segundo maior campo produtor do país, atrás só de Tupi
- Responsável por 23% da produção nacional de petróleo
- Operado pela Petrobras em parceria com CNODC, CNOOC e Pré-Sal Petróleo SA
E pensar que há dez anos a gente ainda discutia se o pré-sal era viável... Hoje, ele puxa o Brasil para o top 10 dos maiores produtores globais. Até a Arábia Saudita deve tá de olho.
O que isso significa para o país?
Além de encher os cofres públicos – royalties não são piada –, esse desempenho coloca o Brasil numa posição privilegiada no xadrez energético mundial. Enquanto Europa sofre com falta de gás e EUA brigam com inflação, a gente aqui tá nadando em petróleo. Quase literalmente.
Mas calma lá que não é só festa. Especialistas alertam: dependência em combustíveis fósseis tem prazo de validade. Enquanto Búzios bate recordes, o mundo corre atrás de energias renováveis. Será que a gente não tá ficando para trás nessa corrida?
Uma coisa é certa: por enquanto, o petróleo ainda é rei. E Búzios? Bem, Búzios tá mais para imperador.
